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Fogos: GNR reforça patrulhamento nas florestas e apela à sensibilização

Mais de 5 mil militares estarão empenhados diariamente em ações de patrulhamento para prevenir incêndios.

Fogos: GNR reforça patrulhamento nas florestas e apela à sensibilização
Notícias ao Minuto

12:21 - 01/08/18 por Melissa Lopes

País GNR

A Guarda Nacional Republicana (GNR) reforça a partir de hoje, dia 1, o patrulhamento de visibilidade direcionado para a prevenção de incêndios, devido às temperaturas elevadas, ventos e baixa humidade previstos para os próximos dias, situação que levou o IPMA a estender o aviso vermelho até sábado em nove distritos do território continental.

A valência de Proteção e Socorro também estará em prontidão para atuar em ataque inicial, guarnecendo os 40 meios aéreos. Também a rede nacional de postos de vigia irá estar integrada neste esforço, através dos seus 230 postos de vigia (num total de 920 vigilantes), que estarão a funcionar 24 horas/dia, destaca a autoridade. 

Neste âmbito, a GNR apela à sensibilização à população para se abster de, nos espaços florestais e agrícolas de  fumar, fazer lume ou fogueiras, de fazer queimas ou queimadas; de lançar foguetes e balões de mecha acesa; de fumigar ou desinfestar apiários, salvo se os fumigadores estiverem equipados com dispositivos de retenção de faúlhas.

Não devem, igualmente, circular tratores, máquinas e veículos de transporte pesados que não possuam extintor, sistema de retenção de faúlhas ou faíscas e tapa chamas nos tubos de escape ou chaminés.

A GNR alerta ainda que em caso de incêndio ligue de imediato para o 112, transmitindo de forma sucinta e precisa a localização, a dimensão estimada e a forma de acesso mais rápido ao local. E, se notar a presença de pessoas com comportamentos de risco, contacte de imediato as forças de segurança.

Desde 1 de janeiro do presente ano, neste âmbito, a GNR realizou mais de 30.000 patrulhas, que resultaram na identificação de 708 suspeitos e na detenção de 81 incendiários.

O ministro Eduardo Cabrita salientou hoje, numa visita ao centro aéreo de Loulé, que haverá “tolerância zero” para quem praticar comportamentos de risco e lembrou que o esforço de prevenir incêndios é de todos.

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