Mais de 98% dos alimentos em Portugal são seguros
Portugal está mesmo acima da média dos restantes países da zona euro. Os dados são da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos.
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País EFSA
Um estudo da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) 'descansa' os portugueses, ao concluir que 98,4% dos produtos avaliados no nosso país "estão em segurança". Além de confirmar que os consumidores europeus continuam a poder contar com alimentos seguros.
Mais. Segundo os dados deste estudo, 96,2% dos alimentos "estão livres de resíduos de produtos fitofarmacêuticos" ou "contêm resíduos em níveis dentro dos limites legais", o que aponta para uma elevada segurança.
Portugal está, aliás, "acima da média dos países que integram a zona euro", com cerca de 98,4% das amostras com "níveis dentro dos limites legais ou livre de resíduos quantificáveis".
“O sector da produção alimentar europeia está de parabéns pelos dados apresentados. Mais uma vez, os dados científicos revelados pela EFSA vêm espelhar o rigor e qualidade do trabalho de todos os que diariamente se dedicam à produção de alimentos, mas também de quem está na retaguarda a assegurar o desenvolvimento de tecnologia que permita aumentar continuamente o rigor e qualidade da produção agrícola", afirmou o diretor executivo da ANIPLA (Associação Nacional da Indústria para a proteção das Plantas), António Lopes Dias.
Para o comissário europeu para a Saúde e Segurança Alimentar, Vytenis Andriukaitis, este relatório, "tal como nos anos anteriores, (...) confirma o alto nível de conformidade dos alimentos nas prateleiras da UE. Todos os anos, milhares de produtos alimentares são avaliados pelos Estados-Membros para verificar se os limites legais estão a ser respeitados. É o nosso dever assegurar aos cidadãos europeus que a cadeia alimentar da UE continua a ser a mais rigorosa e controlada do mundo".
De salientar que das amostras recolhidas, "a maioria (67%) é originária dos Estados-Membros da UE, da Islândia e da Noruega; 26,4% dizem respeito a produtos importados de outros países, e 6,6% a produtos de origem desconhecida".
Para compreender melhor estes dados, por país e produto, a EFSA disponibiliza um "site informativo e interativo" que permite ainda comparar com dados de anos anteriores e que está acessível em quatro idiomas. Veja aqui.
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