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Macedo responde a protesto com necessidade de "fazer escolhas"

O ministro da Saúde admitiu hoje ser necessário "fazer escolhas", ao ser confrontado com um protesto de autarcas de Melgaço reclamando a abertura de uma unidade de cuidados continuados pronta há um ano.

Notícias ao Minuto
Lusa
10/09/2013 18:35 ‧ há 11 anos por Lusa

País

Saúde

"Nós todos temos que fazer escolhas. Nós adoraríamos atender todas as solicitações, mas se numa região temos uma oferta em Darque, Ponte da Barca e aqui em Caminha, temos que ver se o país precisa e pode ter mais. Portanto, a questão não é haver o pedido", retorquiu, aos jornalistas, o ministro Paulo Macedo.

Esta tarde, durante a inauguração da nova Unidade de Cuidados Continuados de Longa Duração e Manutenção da Gelfa, em Caminha, o governante foi recebido com um protesto, em silêncio, promovido por uma dezena de autarcas socialistas de Melgaço, nomeadamente vários presidentes de junta.

Contestavam o facto de a unidade de Cuidados Continuados de Melgaço, na qual a Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) investiu 1,5 milhões de euros de fundos próprios para disponibilizar 29 camas, estar pronta - e fechada -, desde setembro de 2012.

"Temos uma população envelhecida e as pessoas acabam por ficar noutras unidades, mais distantes, quando estão ali 29 camas prontas", afirmou Maximiano Gonçalves, presidente da Junta de Prado, Melgaço, e porta-voz deste protesto.

A contestação decorreu à porta da unidade da Gelfa durante a visita do ministro da Saúde e com o propósito, assumiram, de alertar a opinião pública para o que se está a passar em Melgaço, concelho que dista mais de 80 quilómetros da capital de distrito, Viana do Castelo.

O presidente da Administração Regional de Saúde do Norte acabaria por explicar aos jornalistas que a oferta na área de Cuidados Continuados naquele distrito ficará concentrada em Darque, Viana do Castelo (16 camas), Gelfa, Caminha (40 camas) e na Santa Casa da Misericórdia de Ponte da Barca (18 camas).

Por isso, disse Castanheira Nunes, o objectivo passa por rentabilizar o investimento realizado pela ULSAM nas instalações do Centro de Saúde de Melgaço, mas numa noutra área, por não existir a "necessidade objectiva" de utilização para Cuidados Continuados.

"A região do Alto Minho está neste momento com uma cobertura muito razoável em termos de Cuidados Continuados, para não dizer uma cobertura total. Temos de encontrar, com a ULSAM e a Câmara de Melgaço, uma solução que passe pelo aproveitamento daquelas instalações", acrescentou.

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