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Centro de certificação de armas avança no final do ano em Viana

O diretor nacional da PSP, Luís Farinha, apontou hoje para "final do ano, início de 2019" o arranque das obras de construção, em Viana do Castelo, de um centro de certificação de armas, único no país.

Centro de certificação de armas avança no final do ano em Viana
Notícias ao Minuto

15:13 - 18/07/18 por Lusa

País PSP

O responsável, que falava no final da sessão solene comemorativa dos 142 anos do comando local da PSP, explicou que hoje celebrará com a Câmara de Viana do Castelo "a escritura de cedência do terreno para a implementação do banco de provas".

Luís Farinha realçou tratar-se de uma estrutura importante para o país, mais do que para a PSP".

"Era importante que as armas produzidas em Portugal pudessem ser certificadas cá e não tivéssemos de procurar um banco de provas num outro país", sublinhou o diretor da PSP.

Explicou que "a estrutura será dotada de um conjunto de equipamentos que permitem a certificação de inutilização e inativação de armas, o apoio à indústria, mas também aos atiradores, na certificação das armas de fogo".

Em fevereiro, a Câmara de Viana do Castelo aprovou, em reunião do executivo, por unanimidade, a minuta do contrato de direito de superfície do terreno, com 43 mil metros quadrados, onde a PSP pretende construir aquele centro, único no país.

Já em 2017, o executivo municipal tinha aprovado, também por unanimidade, a declaração de Interesse Público Municipal do projeto, que vai ser financiado em 75% por fundos comunitários.

O Banco de Provas (BdP) de Armas de Fogo e Munições vai nascer na freguesia de São Romão de Neiva, em terrenos contíguos à fábrica belga de armas FN Herstal, responsável pela produção das armas Browning e Winchester.

Aquela é a maior fábrica de armas de Portugal, estando autorizada pela PSP para produzir até 150 mil unidades por ano.

Em julho de 2017, à Lusa, o diretor nacional da PSP afirmou que o primeiro centro de certificação de armas de fogo e munições do país, um investimento de 2,3 milhões de euros, ia ser financiado por fundos comunitários.

Segundo Luís Farinha, a ideia da criação daquele centro começou a germinar em 2006, aquando da aprovação do novo regime jurídico das armas e munições, mas "por vicissitudes várias", nomeadamente de ordem financeira, só agora é que a estrutura vai começar a ganhar forma.

O responsável adiantou que aquele será o 15.º centro do género em todo o mundo.

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