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Ministro da Cultura destaca "reconhecida carreira" de Laura Soveral

A atriz Laura Soveral, hoje falecida aos 85 anos, é um "nome incontornável do cinema, do teatro e da televisão" que protagonizou "uma reconhecida carreira", afirma o ministro da Cultura, numa nota de pesar.

Ministro da Cultura destaca "reconhecida carreira" de Laura Soveral
Notícias ao Minuto

18:27 - 12/07/18 por Lusa

País Óbito

Luís Filipe de Castro Mendes "lamenta profundamente a morte de Laura Soveral", "nome incontornável do cinema, do teatro e da televisão", lê-se no comunicado divulgado pelo Ministério da Cultura, que traça brevemente o percurso da atriz.

"Deu os primeiros passos no teatro em Lisboa, para onde veio estudar Filologia Germânica na Faculdade de Letras", recorda o ministro que assinala a estreia da atriz em 1964, com o Grupo Fernando Pessoa, dirigido por João d'Ávila.

"Fez uma reconhecida carreira em vários teatros nacionais e trabalhou com companhias como A Barraca, Teatro Experimental de Cascais, Teatro da Cornucópia ou Novo Grupo/Teatro Aberto, participando em encenações como 'O Avarento', 'A Casa de Bernarda Alva', 'O Processo de Kafka', 'D. Quixote' e 'Primavera Negra'", lê-se na nota ministerial.

Castro Mendes refere ainda que a atriz "esteve presente em quase cinquenta anos de cinema português e foi filmada por realizadores de várias gerações, de Manoel de Oliveira, Fernando Lopes, José Álvaro Morais, João Botelho, Bruno de Almeida, a Miguel Gomes e Marco Martins", e "fez também uma intensa carreira na televisão".

A atriz Laura Soveral, de 85 anos, morreu hoje, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, disse à Lusa fonte da família.

Fez a derradeira atuação em teatro, em 2013, com "O Público", sobre textos de Federico García Lorca, com encenação de António Pires, numa produção conjunta do Teatro do Bairro, com o Teatro São Luiz, em Lisboa.

A telenovela "Belmonte", emitida pela TVI em 2014, foi a última em que participou.

No cinema, as últimas atuações de Laura Soveral, depois de "Tabu", de Miguel Gomes, passaram por "Cadências Obstinadas", de Fanny Ardant, e "Os Maias - Cenas da Vida Romântica", de João Botelho.

A Academia Portuguesa de Cinema distinguiu-a com o prémio de carreira, em 2013, e com o Prémio Bárbara Virgínia, de homenagem a mulheres do cinema português, em 2017.

Na altura, a academia disse que Laura Soveral representa "um extraordinário exemplo de determinação e profissionalismo para gerações futuras".

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