O craque brasileiro tem estado no centro de muitas atenções devido às suas já famosas ‘manhas’ que se tornaram virais na Internet.

Houve inclusive quem tivesse contado os minutos que Neymar esteve no chão, durante os jogos deste Mundial.

Quem não escapou à paródia foi a página de Facebook do INEM que, com humor, quis transmitir uma mensagem importante.

“75, 8% das chamadas para o INEM também não são emergência”, lê-se na imagem partilhada na qual se pode ver Neymar … no chão.

Contactado pelo Notícias ao Minuto, o INEM explica o porquê desta analogia. O Instituto de Emergência Médica acredita que desta forma, ou seja, com humor, "pode fazer mais do que simplesmente transmitir informação". Além disso, "as pessoas identificam-se muito com esta forma de comunicar, que procura destacar temas da atualidade e/ou do interesse das grandes massas e relacioná-los com a importante missão do INEM".

"As chamadas falsas, assim como as falsas emergências, continuam a ser uma preocupação para o INEM, principalmente porque ocupam não só os nossos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) com chamadas que não são emergências médicas, mas também porque muitas vezes motivam o acionamento desnecessário de meios de emergência que devem estar disponíveis para situações em que são efetivamente necessários", reforça o INEM, que estima que os seus CODU "recebam por ano cerca de 20 mil 'chamadas falsas' que originam o acionamento de perto de 7.500 meios de emergência".

Sublinha ainda o instituto que o número de "falsas emergências" tende a aumentar. De acordo com os dados estatísticos do INEM, "só em 2017 foram atendidas pelos CODU do INEM 75.843 chamadas (média de 207 chamadas por dia) que foram encaminhadas para o SNS24, por não constituírem emergências médicas". 

Por isso, o INEM frisa que é "muito importante alertar os cidadãos para a utilização consciente do Número Europeu de Emergência – 112, recordando que no que diz respeito à saúde, este número só deve ser utilizado em situações de risco de vida ou situações em que esteja em causa uma função vital da vítima". 

"Embora os profissionais do INEM estejam preparados para dar a melhor resposta ou encaminhamento a cada situação, os serviços do INEM não devem ser ocupados com situações como pedidos programados de transporte aos Hospitais ou chamadas com pedidos de acesso prioritário aos Hospitais, o que infelizmente acontece com muita frequência", assinala ainda.