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Governo chama professores como "demonstração de boa fé negocial"

O Ministério da Educação respondeu às organizações sindicais que, no passado dia 2 de julho, emitiram uma carta aberta. Reunião está agendada para o dia 11 de julho, pelas 15h.

Governo chama professores como "demonstração de boa fé negocial"
Notícias ao Minuto

17:27 - 03/07/18 por Filipa Matias Pereira

Política Professores

Em comunicado enviado às redações, o Ministério da Educação responde à carta aberta que, no passado dia 2 de julho, as organizações sindicais de professores e educadores (ASPL, FENPROF, FNE, PróOrdem, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE, SIPPEB e SPLIU) endereçaram ao Governo. 

Em cima da mesa está, recorde-se, a proposta do Governo para que os professores possam recuperar dois anos, nove meses e 18 dias de serviço na progressão da carreira - uma proposta considerada "inaceitável" pelos sindicatos que reivindicam, através do direito à greve, a contabilização de todo o tempo que os professores trabalharam durante o período de congelamento, ou seja, nove anos, quatro meses e dois dias.

Esta proposta do Governo é, de acordo com o Ministério da Educação, "fundada nos princípios de justiça e de equidade", representando "a recuperação de 70% de um escalão de quatro anos da carreira docente, ou seja, dois anos, nove meses e 18 dias. Nas carreiras gerais, sete anos são 70% de um escalão; logo, da mesma forma, a proposta apresentada pelo Governo representa 70% do referido escalão". 

Após a reunião do passado dia 4 de junho, refere ainda o comunicado, tanto o primeiro-ministro, como o ministro da Educação, "reiteraram publicamente estar o Governo disponível para que as negociações fossem retomadas", desde que "as associações sindicais demonstrassem estar disponíveis para negociar as três variáveis que o Governo e sindicatos se tinham proposto". 

Com efeito, o Governo "congratula-se" pelo facto de as organizações sindicais de professores e educadores estarem disponíveis para negociação, sendo que, aliás, estas classes profissionais "entendem que a negociação não pode manter-se adiada", competindo ao "Ministério da Educação apresentar propostas concretas e calendarização do processo negocial a desenvolver". Porém, acrescenta o Governo, "tais estruturas sindicais persistem em não adiantar qualquer nova proposta"

Ainda assim, "como demonstração da boa-fé negocial do Governo em todo este processo", o Ministério da Educação convoca as associações sindicais uma reunião, no dia 11 de julho, pelas 15h. 

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