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Profissionais de saúde voltam às 35 horas de trabalho semanais

Enfermeiros, assistentes e técnicos de saúde iniciaram hoje uma greve às horas extraordinárias no mesmo dia em que regressam às 35 horas de trabalho semanais, em vez das 40 atuais.

Profissionais de saúde voltam às 35 horas de trabalho semanais
Notícias ao Minuto

00:06 - 01/07/18 por Lusa

País Carreira

A partir de hoje, enfermeiros, assistentes operacionais, auxiliares e técnicos de diagnóstico e terapêutica e fisioterapeutas recuperam as 35 horas de trabalho semanais e começam uma paralisação por tempo indeterminado.

A paralisação dos enfermeiros vai abranger todos os profissionais que excedam as 35 horas semanais de trabalho ou as 42 para os que têm horário acrescido.

Os sindicatos exigem o cumprimento do acordo coletivo de trabalho, que refere que os enfermeiros têm direito a um horário normal de 35 horas, podendo ser alargado, de forma opcional, com aumento de salário.

As estruturas sindicais que aderiram à greve consideram que, devido à redução do horário, não há enfermeiros e técnicos suficientes para assegurar os serviços de saúde nas condições exigidas.

Para o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) serão precisos "1.976 enfermeiros" para compensar a redução de horas destes profissionais e manter tudo a funcionar.

A alteração do horário de trabalho levou o Governo a anunciar a contratação dois mil profissionais de saúde para suprir as necessidades, mas segundo administradores hospitalares, profissionais de saúde e a Ordem dos Médicos, o número fica aquém do necessário e poderá resultar em perturbações nos serviços.

O Tribunal Arbitral decidiu, num acórdão divulgado na sexta-feira, que as intervenções cirúrgicas oncológicas, radioterapia, quimioterapia e todos os cuidados de saúde que o médico classifique como urgentes nas unidades de saúde serão abrangidos pelos serviços mínimos decretados.

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