Presidente "limita-se a dizer em voz alta" o que povo pensa em voz baixa
Marcelo Rebelo de Sousa reitera que os portugueses têm o direito de conhecer o resultado da investigação do roubo de armamento em Tancos que aconteceu há um ano.
© Reuters
País Tancos
Marcelo Rebelo de Sousa, reforçou, esta sexta-feira, à margem das celebrações do Centenário das Oficinas Gerais de Material Aeronáutico da OGMA, em Alverca, que os portugueses têm o direito de conhecer o resultado da investigação, que ocorre há um ano, do roubo de armamento em Tancos.
Questionado sobre a possibilidade de a nota, colocada na quinta-feira, no site da Presidência da República, onde Marcelo reafirma “querer ver apurados integralmente os factos e os eventuais efeitos jurídicos e criminais” sobre esse roubo, ser um recado para a Procuradoria Geral da República, o Chefe de Estado garantiu que “o Presidente não se envolve no tempo da Justiça”, mas sim “limita-se a dizer em voz alta o que os portugueses pensam em voz baixa. Um ano depois, os portugueses continuam interessados em saber o que se passou e o Presidente continua interessado em saber o que se passou”.
Recorde-se que esta quinta-feira assinalou-se um ano do desaparecimento de material militar dos paióis de Tancos – entretanto desativados - que foi recuperado pela Polícia Judiciária Militar em outubro, a 21 quilómetros do local.
Já quanto à operação Tutti Fruti,que tem na mira partidos (PS e PSD Lisboa foram os ‘rostos’ mais visíveis), autarquias de Norte e Sul (incluindo a de Lisboa), passando pelos Açores, sociedades de advogados, entre outros, o Presidente da República recusou-se a comentar.
“Não me vou pronunciar sobre uma matéria que está em investigação judiciária”, disse.
Marcelo Rebelo de Sousa participou esta sexta-feira nas celebrações do Centenário das Oficinas Gerais de Material Aeronáutico, em Alverca, onde condecorou com ordem de mérito o mais velho funcionário vivo desta da OGMA, representando assim, de forma simbólica, os dois mil trabalhadores desta empresa.
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