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Ministério da Saúde "mostra-se inapto na gestão do SNS"

Federação Nacional dos Médicos acusa Ministério da Saúde de apenas cumprir calendário “de uma forma burocrática e administrativa”.

Ministério da Saúde "mostra-se inapto na gestão do SNS"
Notícias ao Minuto

10:07 - 29/06/18 por Natacha Nunes Costa

País FNAM

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) acusa, esta sexta-feira, o Ministério da Saúde de “cumprir calendário de uma forma burocrática e administrativa” e não dar qualquer resposta “satisfatória” às reivindicações dos profissionais de saúde.

Em causa está a postura do Ministério da Saúde, representado pela Secretária de Estado da Saúde, Rosa Valente de Matos, na primeira reunião entre os sindicatos dos médicos e o Governo após as greves de 8, 9 e 10 de maio.

Num comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, a FNAM explica que, “depois de sucessivos adiamentos” da reunião, era de esperar que o Ministério da Saúde apresentasse uma contraproposta séria e uma calendarização de discussão das matérias mais relevantes mas que, ao invés disso, continua a “mostrar-se inapto na gestão do SNS”.

A FNAM garante mesmo que não foi dada qualquer resposta às reivindicações dos médicos, nomeadamente sobre a passagem de 18 para 12 horas de serviço de urgência, o reajustamento das listas de utentes dos 1900 para os 1500 por médico de família, a revisão das carreiras e das grelhas salariais, a abertura atempada e transparente de concursos e a criação de um estatuto de desgaste rápido e penosidade acrescida.

Durante a reunião, o Ministério da Saúde terá proposto a criação de mais um grupo de trabalho para avaliação de várias propostas relativas ao Centro de Responsabilidade Integrados, cuja criação dependerá de fatores financeiros que, segundo os médicos “não foram determinados”.

“O Ministério da Saúde mostra indiferença perante a deterioração do Serviço Nacional de Saúde, as condições de trabalho e a motivação dos médicos, enquanto incentiva a proliferação dos grupos económicos, das parcerias público-privadas e das empresas de trabalho temporário”, denuncia a FNAM adiantando que “persistirá na luta pela defesa de condições de trabalho justas para os médios, promovendo todas as formas de luta que venham a ser necessárias, recusando junto do Ministério da Saúde o desrespeito negocial de que têm sido alvo”.

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