Marcelo, o apuramento e um presidente de todos "eleito para sofrer"
Bem disposto e em modo comentador desportivo, assim reagiu Marcelo Rebelo de Sousa ao final da partida Irão-Portugal.
© Reuters
País Irão
Foi um final de jogo difícil para a Seleção Nacional que, apesar de tudo, garantiu o empate que valeu o segundo lugar no Grupo B e o respetivo apuramento para os ‘oitavos’, onde o Uruguai já espera Portugal.
Portugal, que venceu o Euro’2016, continua em prova no Mundial’2018 apesar das dificuldades. Após o jogo, o Presidente da República falou aos jornalistas em Belém, fazendo uma análise à prestação da equipa e dando conta da ‘matemática’ dos minutos de sofrimento. Afinal de contas, brincou, “um Presidente é de todos os portugueses”. E também “é eleito para sofrer”.
Sobre o golo de Ricardo Quaresma, Marcelo realçou que o atacante anda há muitos campeonatos a fazer bons golos e que o de hoje “é um golo espectacular”.
“No último jogo tinha dito que tínhamos jogado o que tínhamos podido e que tinha chegado para passar, agora aqui jogámos bem. Depois a ponta final deu para o empate, mas passámos, que é o mais importante”, salientou.
Marcelo disse ainda que concordava com a análise de António Costa às aspirações portuguesas neste torneio: “E aí concordo com o primeiro-ministro, que há bocado dizia que também no Euro fomos tendo muitos problemas pelo meio e acabámos por ganhar”.
“Espanha, que é Espanha e que está a jogar muito, ia perdendo com Marrocos”, salientou ainda Marcelo que deixou uma palavra sobre a curiosidade de este Irão-Portugal opor Fernando Santos e Carlos Queiroz.
“Tivemos dois treinadores portugueses em campo. É evidente que estávamos no lado de um e contra o outro, mas enfim, eu sou o Presidente de todos os portugueses, até do treinador que estava como nosso adversário”, acrescentou com um sorriso.
“Até onde podemos ir? Acho que estamos a jogar melhor de jogo para jogo, podemos ir até à final e até ganhar”, afirmou ainda, lembrando de seguida que a seleção uruguaia terá “forças e fragilidades” e que, como tal, há que “tirar proveito das fragilidades”
Ainda sobre o Irão-Portugal, o chefe de Estado realçou que “este jogo foi muito disputado” e que o “tempo de recuperação é limitado” pelo que o que importa agora é os jogadores recuperarem fisicamente.
Finalmente, o Presidente Marcelo deixou um cumprimento aos jogadores e treinador, acrescentando que as alterações no onze inicial levadas a cabo por Fernando Santos “surtiram efeito”: “Acho que Portugal jogou bem mas a partir do episódio de não ter entrado o penálti há uma mudança. Essa mudança podia não ter dado nada… como houve um penálti do outro lado, deu”.
“Sofri, muito concentrado, os últimos 20 e tal minutos. Como estava habituado no outro jogo, em que sofri 70 minutos, e vou preparado para no próximo sofrer 70 ou 90 minutos… um Presidente é eleito para sofrer”, brincou.
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