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Quase 3,8 milhões de dias perdidos no SNS por ausência ao trabalho

As faltas ao trabalho dadas pelos profissionais de saúde totalizaram quase 3,8 milhões de dias em 2017, mais 2,4% do que no ano anterior, a maioria devido a doença, mas também pelas greves, revelam dados do Ministério da Saúde.

Quase 3,8 milhões de dias perdidos no SNS por ausência ao trabalho
Notícias ao Minuto

15:12 - 21/06/18 por Lusa

País Ministério da Saúde

As principais causas de absentismo foram a doença (46,3%) e a proteção na parentalidade (32,9%%), que no total deram origem a mais de 2,9 milhões de dias de ausência ao trabalho, segundo o Relatório Social do Ministério da Saúde, divulgado esta semana.

Os acidentes em serviço e doenças profissionais foram responsáveis por cerca 170 mil dias perdidos, um decréscimo de 13,1% face ao ano anterior.

As ausências ao trabalho por motivos de greve totalizaram 120.886 dias, representando o maior aumento face ao ano anterior (76,6%), destaca o documento, que observa ainda um acréscimo de 26,3% das faltas injustificadas, que somaram 21.048 dias, mais 4.379 dias face a 2016.

Em sentido inverso, o relatório realça "a diminuição significativa" ocorrida nos dias de trabalho perdidos por cumprimento de pena disciplinar (-32,6%).

À semelhança dos anos anteriores, os enfermeiros foram os que registaram o maior número de ausências ao serviço (1,3 milhões de dias), seguidos dos assistentes operacionais (951.742) e dos médicos (441.806).

Os assistentes operacionais registaram o maior número de dias de trabalho perdidos por motivo de doença e de acidentes em serviço, seguidos, em ambos os motivos, dos enfermeiros, refere o documento.

Relativamente às ausências por motivos relacionados com a proteção da parentalidade, mais de 50% dizem respeito aos enfermeiros, "o que, naturalmente, está relacionado com o facto de se tratar de um grupo profissional predominantemente feminino e com uma idade média baixa", sublinha.

Em 2017, ocorreram 6.951 acidentes com profissionais de saúde, 88% dos quais aconteceram no local de trabalho e 12% no itinerário para o trabalho. Os 3.980 acidentes com baixa deram origem a 100.789 dias de trabalho perdidos.

Desde 2014, tem-se vindo a assistir a um acréscimo do absentismo: 3.053.005 dias perdidos em 2014, 3.394.120 no ano seguinte, 3.698.608 em 2016 e 3.788.556 no ano passado.

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