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Castelo Branco: Três centenas de pessoas protestaram contra fecho da CGD

Cerca de 300 pessoas manifestaram-se hoje em São Vicente da Beira, Castelo Branco, contra o encerramento da agência da Caixa Geral de Depósitos (CGD) local.

Castelo Branco: Três centenas de pessoas protestaram contra fecho da CGD
Notícias ao Minuto

21:05 - 16/06/18 por Lusa

País São Vicente da Beira

A ação de protesto, que decorreu junto à agência da CGD de São Vicente da Beira, foi organizada pelo PSD de Castelo Branco e um conjunto de cidadãos que se manifestaram contra o encerramento deste balcão que serve ainda várias freguesias vizinhas, sendo que a agência mais próxima fica a 25 quilómetros de distância, na vila de Alcains.

Os populares empunharam cartazes com palavras de ordem como "CGD - Agência sim, carrinha não" ou "Respeito para com os Idosos".

Segundo o vereador do PSD na Câmara de Castelo Branco, Carlos Almeida, é fundamental que todos estejam unidos nesta luta contra o encerramento do balcão.

"Com o encerramento de um serviço na nossa terra, nestas freguesias, o sentido deve ser só um, estarmos todos unidos nesta causa", disse.

O autarca sublinha que assumiu um compromisso quando foi eleito que é o de estar com as pessoas e fazer dos problemas a sua causa.

Já o presidente da Junta de Freguesia de São Vicente da Beira, Vitor Louro, que também esteve presente no protesto, disse que até ao dia 02 de julho, tudo ainda pode acontecer, inclusivamente, a reversão do processo: "Eu acredito em tudo".

"As pessoas estão muito indignadas. Numa situação destas é normal. Já puseram a carrinha em exposição em frente da Caixa na quinta-feira. A CGD é uma das coisas que faz imensa falta" concluiu.

A CGD anunciou, em comunicado, que vai fechar cerca de 70 agências este ano, a maioria já este mês e nas áreas urbanas de Lisboa e Porto.

"Tal como a CGD em diversas circunstâncias já afirmou publicamente, este ano serão encerrados cerca de 70 balcões, a maioria dos quais no final do presente mês de junho. As agências a encerrar foram objeto de análise e, além da sua atividade e resultado económico, foram tidas em consideração questões como as acessibilidades a outras agências da CGD e a mobilidade da população, resultando deste facto que a maioria das agências a encerrar se situe nos maiores centros urbanos do país, com destaque para a Grande Lisboa e o Grande Porto", lê-se na nota.

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