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Cruz Vermelha angariou 700 mil euros e apoiou reconstrução de cinco casas

A Cruz Vermelha Portuguesa disse hoje que foram angariados cerca de 700 mil euros para apoiar as vítimas do incêndio de Pedrógão Grande, dos quais 389 mil euros foram investidos na reconstrução total e no apetrechamento de cinco habitações.

Cruz Vermelha angariou 700 mil euros e apoiou reconstrução de cinco casas
Notícias ao Minuto

12:17 - 14/06/18 por Lusa

País Pedrógão Grande

"O restante dinheiro serviu para diversos fins, tais como a disponibilização de equipamentos e serviço de teleassistência a vítimas pelo período de um ano, a prestação de apoio psicológico no terreno por equipas especializadas, apetrechamento de habitações, compra de alimentação para animais, compra de viaturas de logística e tendas de emergência", revelou a instituição humanitária, em comunicado.

A instituição considerou que, volvido um ano sobre o incêndio iniciado em 17 de junho de 2017, atingindo sobretudo os municípios de Pedrógão Grande, Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, "é momento de prestar contas e apresentar os resultados obtidos pela Cruz Vermelha Portuguesa, que só foram conseguidos graças à solidariedade de todos: sociedade civil e meio empresarial".

Relativamente às habitações a reconstruir com a verba angariada, a Cruz Vermelha explicou que "a seleção teve dois critérios primordiais: configurar aquilo que é convencionado como primeira habitação e, cumulativamente, tratar-se de agregados com um enquadramento de vulnerabilidade socioeconómica".

Neste sentido, foram cinco as habitações apoiadas no âmbito da reconstrução total e do apetrechamento, localizadas "no município de Pedrógão Grande, aquele que foi, sem dúvida, o mais afetado por esta catástrofe", em que foram investidos 389.780,45 euros, avançou a instituição.

"Duas das cinco habitações encontram-se concluídas do ponto de vista da reconstrução do imóvel, estando uma delas já a ser habitada, e a segunda em fase de conclusão do apetrechamento, prevendo-se para meados da próxima semana que a mesma esteja pronta a habitar", referiu a instituição, adiantando que as restantes três habitações têm conclusão de obra prevista para o final do mês de agosto deste ano.

Ainda no apoio às populações e à revitalização das áreas afetadas pelo incêndio que deflagrou em 17 de junho de 2017, a Cruz Vermelha Portuguesa é a entidade responsável pela Coordenação Logística de Apetrechamento das Habitações, no âmbito do Fundo Revita, "trabalho esse desenvolvido de forma 'pro bono' e que em traços gerais se consubstancia na análise dos requerimentos apresentados", em articulação com os demais operadores e instituições envolvidos, com a missão de "devolver as condições básicas de dignidade humana às vítimas".

"Um ano volvido é importante partilhar com a comunidade, e em particular com aqueles que contribuíram para a Cruz Vermelha Portuguesa no âmbito desta causa, que o outono não chegará sem que estas famílias tenham de volta a sua habitação", declarou a instituição humanitária.

O incêndio que deflagrou há um ano em Pedrógão Grande (distrito de Leiria) e alastrou a concelhos vizinhos provocou 66 mortos e 253 feridos, sete dos quais graves, e destruiu meio milhar de casas, 261 das quais habitações permanentes, e 50 empresas.

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