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O nosso coração (e vida) pode depender das crianças

A Sociedade Portuguesa de Cardiologia destaca a importância de se formar os mais novos para executarem manobras de reanimação cardíaca, num país onde todos os dias morrem 27 pessoas de morte súbita.

O nosso coração (e vida) pode depender das crianças
Notícias ao Minuto

16:08 - 11/06/18 por Tiago Miguel Simões

País SPC

Pode nunca ter pensado nisso, mas “o nosso coração pode estar nas mãos das crianças”, tal como refere a Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC) num comunicado enviado ao Notícias ao Minuto.

Segundo o mesmo comunicado, em Portugal existem 27 casos de morte súbita por dia, ou seja, 20% do total de todas as causas de morte. E o que ressalva a SPC? Que os portugueses “não estão aptos a aplicar manobras de reanimação cardíaca”.

Por isso, este mês, quando se comemorou o Dia Mundial da Criança, a Sociedade Portuguesa de Cardiologia quer reforçar o papel interventivo que os mais novos podem ter na sociedade.

“Em mais de metade dos casos de morte súbita fora do contexto hospitalar, não são aplicadas as manobras de Suporte Básico de Vida até à chegada dos paramédicos. Esta situação tem de mudar e, na opinião da Sociedade Portuguesa de Cardiologia, é importante promover a formação dos mais novos, junto das Escolas, que devem dinamizar o ensino eficiente do Suporte Básico de Vida”, pode ler-se.

Em Portugal ocorrem anualmente cerca de 12 mil casos de paragem cardiorrespitarória em que as manobras de Suporte Básico de Vida são efetuadas. Ainda assim, em apenas 681 desses mesmos casos as pessoas chegam ao hospital com vida.

“A Sociedade Portuguesa de Cardiologia frisa a importância de uma mudança de mentalidade, que deve refletir nos currículos escolares dos nossos alunos. É, pois, da maior importância que se enraíze uma cultura de socorro nos mais jovens, que poderá depois persistir durante a vida adulta. Quando acontece um episódio de morte súbita, há apenas uns minutos para se poder agir, pelo que esperar por ajuda externa é, na maioria das vezes, fatal”, escreveram, explicando a importância de existir formação para tal ação desde cedo.

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