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Autarcas contestam eventual encerramento da CGD do Prior Velho

Autarcas do concelho de Loures manifestaram-se hoje "bastante apreensivos" com o eventual encerramento do balcão da Caixa Geral de Depósitos (CGD) da vila do Prior Velho, medida, dizem, que prejudicaria sete mil habitantes.

Autarcas contestam eventual encerramento da CGD do Prior Velho
Notícias ao Minuto

22:39 - 09/06/18 por Lusa

País Loures

O balcão da CGD do Prior Velho, no concelho de Loures (distrito de Lisboa), poderá fazer parte, segundo os autarcas, de uma lista de 75 balcões que o banco público perspetiva encerrar até ao final deste mês, mas que até ao momento ainda não tornou pública.

No entanto, nos últimos dias, autarcas de várias partes do país têm vindo a público manifestar-se contra o eventual encerramento de balcões nos seus territórios, nomeadamente Prior Velho (Loures), Alhandra (Vila Franca de Xira), Abraveses (Viseu), Rua Formosa (Viseu), Pedras Salgadas (Vila Pouca de Aguiar), Louriçal (Pombal) e Darque (Viana do Castelo).

A Lusa contactou fonte da CGD, mas esta escusou-se a fazer qualquer comentário.

Relativamente ao eventual encerramento do balcão do Prior Velho, a intenção foi confirmada esta noite à agência Lusa pelo vice-presidente da Câmara Municipal de Loures, Paulo Piteira (CDU), e pelo presidente da União de Freguesias de Sacavém e Prior Velho, Carlos Gonçalves (PS), que contaram que vários utentes da CGD estão a ser notificados desse encerramento.

"Encaramos com enormíssima preocupação notícias que nos foram chegando na quinta e sexta-feira de munícipes que nos deram conta de que estavam a receber ofícios nesse sentido, mas não temos, para já, confirmação oficial por parte da Caixa Geral de Depósitos", apontou Paulo Piteira.

O vice-presidente da Câmara Municipal de Loures referiu que o município vai, numa primeira instância, pedir esclarecimentos à administração da Caixa Geral de Depósitos para "confirmar essa pretensão".

"Como não temos essa certeza, primeiro vamos pedir explicações e a seguir veremos quais serão as medidas mais adequadas. De qualquer forma, a acontecer traduzir-se-á num enormíssimo prejuízo para a população do Prior Velho, que tem vindo a ficar progressivamente privada das instituições bancárias", sublinhou.

Por seu turno, o presidente da União de Freguesias de Sacavém e Prior Velho, Carlos Gonçalves, referiu que teve conhecimento dessa intenção da CGD através do proprietário de um restaurante do Prior Velho, que recebeu um email a dar conta do encerramento do balcão da vila e que, como alternativa, teria de recorrer a uma das duas dependências da cidade de Sacavém.

"De imediato enviei cartas para a administração da Caixa Geral de Depósitos e para o primeiro ministro para pedir esclarecimentos. Não podemos admitir que numa vila onde não existe nenhuma entidade bancária isto aconteça. Iremos levar as coisas até ás últimas consequências, sublinhou o autarca.

O autarca sublinhou que na vila do Prior Velho vivem muitas pessoas idosas e operam muitas empresas, não fazendo, por isso, "sentido encerrar aquele balcão".

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