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Prisão preventiva para 16 detidos por "falsas encomendas" na internet

Dezasseis dos 20 detidos pela PSP que estavam envolvidos num esquema para vender calçado de marca falsa na internet ficaram em prisão preventiva, indicou hoje aquela polícia.

Prisão preventiva para 16 detidos por "falsas encomendas" na internet
Notícias ao Minuto

13:10 - 26/05/18 por Lusa

País Calçado

Na quarta-feira, a PSP deteve, na zona de Leiria, 20 pessoas, na sua maioria marroquinos, indiciados dos crimes burla, branqueamento de capitais, corrupção passiva e ativa, falsificação de documentos e associação criminosa.

Segundo a PSP, esta organização criava páginas na rede social Facebook para promover e anunciar a venda de calçado de marca, a preço de saldo ou outlet e referia que se tratava de calçado importado, sendo por isso mais barato que nas lojas das marcas e respetivos representantes.

Contactada pelos ofendidos e concretizado o negócio, esta organização enviava o calçado "sem qualquer marca distintiva e não correspondente ao que se haviam comprometido a vender e que foram pagos", explica a PSP, adiantando que as encomendas eram expedidas através de apartados dos CTT e levantadas mediante o pagamento.

De acordo com a polícia, já foram identificados entre 1.300 a 1.400 vítimas, tendo esta organização obtido proveitos que ascendem a cerca de quatro milhões de euros.

A Procuradoria-geral distrital de Lisboa indica que, no total, e até ao momento, estão em investigação 134 páginas da internet criadas pelos arguidos.

Além destes detidos, a PSP avança que já foram identificados e constituídos 40 outros arguidos, prevendo que se ultrapasse a centena ao longo da investigação.

Nesse sentido e ciente da dimensão do fenómeno e do elevado número de vítimas deste tipo de burla, a Polícia de Segurança Pública lançou nas redes sociais várias campanhas de prevenção alertando as pessoas para o risco ligados a este tipo de atividades.

O inquérito é dirigido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa.

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