PSP deteve 16 pessoas que vendiam calçado de marca pela internet
A PSP deteve 16 pessoas suspeitas de burla, branqueamento de capitais, corrupção passiva e ativa, falsificação de documentos e associação criminosa através da venda de calçado pela internet, indicou hoje a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL).
© Miguel Pereira da Silva/Global Imagens
País PGDL
Segundo a PGDL, os 16 arguidos vão ser ouvidos na quinta-feira em primeiro interrogatório judicial.
A PGDL avança que os arguidos, na sua maioria de origem marroquina, criavam páginas na rede social Facebook para promover e anunciar a venda de calçado de marca, a preço de saldo ou outlet e referiam que se tratava de calçado importado, sendo por isso mais barato que nas lojas das marcas e respetivos representantes.
Os arguidos enviavam o calçado "sem qualquer marca distintiva e não correspondente ao que se haviam comprometido a vender e que foram pagos".
A PGDL explica que as encomendas eram expedidas através de apartados dos CTT e levantadas mediante o pagamento.
O Ministério Público avança que a organização terá auferido proveitos que ascendem a cerca de quatro milhões de euros com esta atividade.
No total, e até ao momento, estão em investigação 134 páginas da internet criadas pelos arguidos.
No âmbito da operação, a cargo da quarta esquadra de investigação criminal da PSP de Lisboa e dirigida pelo Ministério Público, foram emitidos 22 mandados de detenção, 58 mandados de busca domiciliária, 60 mandados de busca a estações dos CTT e apartados postais, seis mandados de busca não domiciliários e 26 mandados de busca a veículos.
A operação contou com a presença de cerca de 200 agentes da PSP de Lisboa e Leiria e com a participação de inspetores da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
O inquérito é dirigido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa.
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