Se pensa que só lá fora ou em séries televisivas a ciência forense trama os ‘maus da fita’, engana-se.
No âmbito Anual de Identificação Biométrica, que aconteceu em Los Angeles, nos Estados Unidos, foi atribuído ao Laboratório da Polícia Judiciária o prémio Bill White, que se destinava ao melhor trabalho de 2017, no que a identificação por impressões digitais diz respeito.
“O caso que esteve na base da distinção surgiu no âmbito de uma investigação sobre pornografia infantil na internet, realizada pela Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica da PJ (UNC3T)”, informou a Polícia Judiciária que explicou que a intervenção do Laboratório da Polícia Cientifica “permitiu conhecer a identidade de dois abusadores sexuais através das impressões digitais, foi considerada inovadora e de grande qualidade técnico-científica, abrindo novos campos à utilização da lofoscopia e no recurso às bases de dados biométricas”.
Ressalve-se que esta conferência contou com a presença de mais de três centenas de participantes dos cinco continentes.