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"Não há professores a mais"

A afirmação é da antiga ministra da Educação, Isabel Alçada, que em entrevista hoje publicada no Diário de Notícias (DN) considera que o que é necessário “é fazer uma gestão cuidadosa dos recursos materiais e humanos” no sector. A ex-governante assume ainda que, “nestes últimos tempos, os professores estão bastante tristes e muito amargurados” visto que, justifica, “as perspectivas estão mais fechadas em vez de se abrirem”.

"Não há professores a mais"
Notícias ao Minuto

09:35 - 25/08/13 por Notícias Ao Minuto

País Isabel Alçada

Apesar de afirmar que “a maior parte [dos professores] são empenhados”, a antiga ministra da Educação, Isabel Alçada, salienta hoje, em entrevista ao DN, que estes profissionais têm estado, “nestes últimos tempos, estão bastante triste e muito amargurados porque as perspectivas estão cada vez mais fechadas em vez de se abrirem”, ao mesmo tempo que “sentem que houve um desinvestimento no que era uma educação para todos e aberta para o futuro”.

“Sentem também que não têm lugar e que as condições de trabalho estão diferentes”, afirma a escritora e antiga ministra, confessando que fala com muitos professores que a questionam sobre como é “’possível trabalhar com mais de 30 alunos por turma’” e aos quais tem de responder que “é uma dificuldade imensa”.

Isabel Alçada entende porém que “não há professores a mais”. O que há, na sua opinião, é uma necessidade de “se fazer uma gestão cuidadosa dos recursos materiais e humanos”. Por não encarar “as pessoas como números”, a ex-governante considera que é “obrigatório fazer uma gestão do corpo docente das escolas para estar adequado”, reconhecendo que “há contextos em que é preciso um rácio mais elevado do que noutros”.

Neste sentido, defende que “fazer um aumento do número de alunos por turma” não é “correcto” e “pode ser fatal para o aproveitamento daqueles que têm mais dificuldades e para o desenvolvimento dos que as não têm”.

“As turmas ao serem perturbadas por alunos que não têm um atendimento específico, acabam por não render e não ser possível fazer o trabalho adequado”, sustenta Isabel Alçada.

A antiga ministra do Governo de José Sócrates diz ainda não ser “credível que num País em que se fez um esforço enorme, e foram governos de várias orientações que apontaram no mesmo sentido de uma escolarização universal, prolongada e de qualidade, se observe o que está a acontecer” no sector.

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