Mudança de ventos mata "menina que cresceu no quartel"
Tinha apenas 24 anos, mas desde os 14 que era soldado da paz. Rita Pereira, atraiçoada pela mudança de ventos e chamas imensas, foi a terceira vítima mortal durante o combate aos incêndios deste Verão. Cá, deixou uma filha de quatro anos, escreve o Diário de Notícias.
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País Tondela
Filha de um bombeiro, Rita Pereira era conhecida como “a menina que cresceu no quartel”. “Lutadora” e destemida, esta bombeira de 24 anos foi a terceira vítima mortal dos incêndios deste Verão.
Cercada pelas chamas que a atraioçaram com a mudança dos ventos, Rita não resistiu, e após quase um dia desaparecida, foi encontrada, mas já sem vida. Segundo o Diário de Notícias, esta bombeira era uma das mais experientes no combate às chamas… mas o fogo foi mais forte.
Ao final da tarde, escreve o Jornal de Notícias, no quartel dos Bombeiros Voluntários de Alcabideche apenas se respirava dor, envolta por abraços, choro e muita emoção. “Veio para aqui muito pequenina, aqui cresceu, teve aqui o seu primeiro namoro e aqui se fez mulher. 90% da sua vida era aqui”, disse o comandante dos Bombeiros Voluntários, José Palha Gomes àquela publicação.
Rita deixou orfã uma filha com apenas quatro anos de idade.
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