"É preciso continuar a olhar para necessidades adicionais" do aeroporto
O ministro da Economia considerou hoje que "é preciso continuar a olhar para necessidades adicionais" do aeroporto de Lisboa que exigem melhorias dos serviços, quando se assiste a um aumento de turistas vindos de fora do espaço europeu.
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Economia Ministro
Manuel Caldeira Cabral falava na comissão parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas, no âmbito de uma audição regimental, que durou mais de três horas.
"O atraso que houve na decisão ao longo de vários governos na construção do novo aeroporto coloca questões para o turismo", disse o governante, salientando que essa informação não é nova.
"Queremos é minorar essas questões e acelerar esse processo, no SEF [Serviço de Estrangeiros e Fronteiras] houve um reforço de 100 novas pessoas para melhorar, o sucesso [do turismo] é muito grande e é preciso continuar a olhar para necessidades adicionais que exigem reforço do melhoramento da forma como funcionam os serviços" no aeroporto, acrescentou.
"Estamos a ter um aumento de 80% dos turistas da China, 37% dos Estados Unidos e de cerca de 60% da Rússia, Japão e Canadá. O turismo está a crescer em mercados diversificados e que para entrar na União Europeia precisam de passar pelo SEF", considerou.
"É um bom resultado que precisa de resposta, já trabalhámos nessa resposta, mas temos de continuar atentos", disse Manuel Caldeira Cabral.
Sobre o estatuto de carreira dos inspetores da ASAE - Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, tema sobre o qual houve uma reunião entre sindicato e Governo no passado dia 10 de abril, o secretário de Estado Adjunto e do Comércio, Paulo Alexandre Ferreira, adiantou que o documento está fechado e "entrou já em processo legislativo", sendo que o objetivo deste é trazer paz social à instituição.
Quando assumiu a tutela da ASAE, Paulo Alexandre Ferreira estabeleceu três prioridades: estabilizar os recursos humanos, a capacitação material e a clarificação do enquadramento legal da entidade.
Sobre a falida Ricon, o ministro da Economia afirmou estar a acompanhar o caso, tendo-se encontrado com "trabalhadores e com empresários" interessados em investir, sublinhando que a prioridade é encontrar "uma resolução que garanta os direitos dos trabalhadores".
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