Clérigo egípcio proíbe compra de 'likes' no Facebook. É "enganador"
Grande Mufti do Egito, por outro lado, decretou que os jogador da seleção nacional egípcia não precisam de jejuar no Ramadão, este ano.
© Reuters
Mundo Shawki Allam
O Grande Mufti do Egito, Shawki Allam, decretou uma fatwa, ou seja, uma lei religiosa, que estabelece que a compra de ‘gostos’ no Facebook é proibida de acordo com a religião islâmica por ser uma forma de fraude, avança a AP.
Allam refere que esse ato é “enganador” e cita os escritos de Muhammad, fundador do Islamismo, que dizem que “aquele que engana não é um de nós”.
Um mufti, sublinhe-se, é um clérigo ou um investigador religioso que emite opiniões legais com muita influência (fatwas) decorrentes da sua interpretação da lei religiosa islâmica (sharia).
Esta não é a primeira vez que o mufti decreta fatwas insólitos em resposta a temas sociais em discussão pública.
Por exemplo, a seleção nacional de futebol vai jogar no Mundial da Rússia, que decorrerá entre 14 de junho e 15 de julho deste ano. Ora, Shawki Allam decretou este domingo uma fatwa que retira a obrigação de jejuar aos jogadores durante o Ramadão (16 de maio a 14 de junho), por forma a que estejam melhor preparados para enfrentar a competição.
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