China promete tomar "medidas necessárias" para proteger empresas
O Ministério do Comércio chinês anunciou hoje que vai "tomar as medidas necessárias para proteger as empresas" chinesas, um dia depois dos Estados Unidos proibirem a venda de componentes ao grupo de telecomunicações ZTE.
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"A China vai tomar as medidas necessárias para proteger os direitos e interesses das empresas legítimas" chinesas, garantiu, em comunicado, o Ministério.
Washington deve ser capaz de criar "um ambiente justo, equitativo e estável para as empresas chinesas", indicou o documento.
O Ministério lembrou que a ZTE "tem uma ampla cooperação comercial e de investimentos com centenas de empresas norte-americanas, criando dezenas de milhares de empregos nos Estados Unidos".
A empresa lesada já fez saber que está a avaliar "toda a gama de possíveis implicações" decorrentes do embargo, preparando-se agora para "responder proativamente às consequências".
Um dia depois da decisão de Washington, a cotação das ações da empresa de telecomunicações foi suspensa na bolsa de valores de Hong Kong.
Na segunta-feira, as autoridades norte-americanas decidiram pôr fim às exportações de componentes destinadas ao grupo chinês ZTE, devido a declarações fraudulentas num inquérito sobre a investigação ao embargo imposto ao Irão e à Coreia do Norte.
A suspensão das exportações significa que a ZTE vai deixar de receber componentes para os integrar nos seus produtos.
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