"França e EUA em sintonia relativamente à intervenção militar"
A França e os estados Unidos estão em sintonia quanto ao envolvimento militar na Síria, que só terminará "no dia em que a guerra contra o Daesh for concluída", declarou hoje o Presidente francês, Emmanuel Macron.
© Reuters
Mundo Macron
"Temos um único objetivo militar: a guerra contra o ISIS [acrónimo do grupo Estado Islâmico em inglês]", afirmou Macron à saída de um encontro com a sua homóloga neo-zelandesa Jacinda Arden no Eliseu.
"A Casa Branca fez bem em recordar que a intervenção militar é contra o Daesh e terminará no dia em que a guerra contra o Daesh for concluída. A França tem a mesma posição. Não houve nenhuma mudança", sublinhou.
"Tenho motivos para dizer que os Estados Unidos, porque decidiram conosco essa intervenção, perceberam inteiramente que a nossa responsabilidade ia além da luta contra o Daesh e que também era uma responsabilidade humanitária e uma responsabilidade de longo prazo para construir a paz", acrescentou Macron.
No domingo a Casa Branca anunciou, num comunicado, que as tropas norte-americanas na Síria deveriam regressar o "mais rápido possível", algumas horas depois do Presidente francês afirmar que tinha convencido o homólogo dos Estados Unidos "a permanecer" na Síria, na sequência dos ataques dos Estados Unidos, da França e do Reino Unido na madrugada de sábado.
"Há dez dias, o Presidente Trump dizia que os Estados Unidos admitiam a hipótese de se descomprometerem com a Síria, mas convencemo-lo que era necessário permanecer", declarou Emmanuel Macron.
No comunicado divulgado, a Casa Branca disse estar "determinada a esmagar completamente" o grupo extremista Estado Islâmico e a criar condições que "impeçam o seu regresso".
Os Estados Unidos, a França e o Reino Unido realizaram no sábado uma série de ataques com mísseis contra alvos associados à produção de armamento químico na Síria, em resposta a um alegado ataque com armas químicas na cidade de Douma, Ghouta Oriental, por parte do governo de Bashar al-Assad.
A ofensiva consistiu em três ataques, com uma centena de mísseis, contra instalações utilizadas para produzir e armazenar armas químicas, informou o Pentágono.
O Presidente dos Estados Unidos justificou o ataque como uma resposta à "ação monstruosa" realizada pelo regime de Damasco contra a oposição, numa referência ao alegado ataque com armas químicas contra a cidade rebelde de Douma, em Ghouta Oriental, ocorrido no dia 07 de abril e que terá provocado 40 mortos e afetado 500 pessoas.
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