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Lucro do Grupo Visabeira sobe 77,1% em 2017 para 50 milhões

O resultado líquido da Visabeira subiu 77,1% no ano passado face a 2016, para 50 milhões de euros, impulsionado pelos resultados da Vista Alegre, anunciou hoje o grupo.

Lucro do Grupo Visabeira sobe 77,1% em 2017 para 50 milhões
Notícias ao Minuto

11:01 - 16/04/18 por Lusa

Economia Resultados

"O Grupo Visabeira alcançou em 2017 um resultado líquido de 50 milhões de euros, um montante superior relativamente ao exercício de 2016, que se fixou nos 28 milhões de euros", refere a empresa, em comunicado, salientando que "para este bom desempenho contribuiu a Vista Alegre, que reforçou a tendência positiva registada no final de 2016, alcançando este ano um resultado positivo de 4,2 milhões de euros".

O grupo destaca ainda a atividade desenvolvida nos mercados externos, que representam 64% do total do volume de negócios em 2017, mais 5,5 pontos percentuais que em 2016.

O volume de negócios consolidado cresceu 6,2% para 638 milhões de euros e o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) subiu 11,1% para 124 milhões de euros, traduzindo uma margem de 19,4%, contra 19,1% em 2016.

"A nível internacional, o Grupo Visabeira, através do seu 'know how' e competências distintivas, teve em 2017 um crescimento expressivo no mercado europeu com um incremento de 27,7% face a 2016", refere a empresa, adiantando que "o volume de negócios na Europa ascendeu a 266 milhões de euros, representando 41,6% do volume de negócios consolidado, sendo o principal país de destino França, com um peso de 64,9%".

Bélgica, Alemanha, Itália, Espanha e Dinamarca apresentam um peso de 35,1% neste mercado.

"Os mercados de África ascenderam a 129 milhões de euros neste período, correspondendo a 20,2% do total do volume de negócios do Grupo. Os 3,8% remanescentes, correspondentes a 24,2 milhões de euros, respeitam aos mercados americano e asiático", acrescenta.

"A área de negócios com maior peso nas contas consolidadas é a Visabeira Global, com um contributo de 70,6% do volume de negócios total e de 63,1% do EBITDA, suportada na boa performance operacional nas atividades de televisão por cabo e infraestruturas de telecomunicações e energia", prossegue o grupo, adiantando que a indústria e turismo representam um quarto (25,4%) do total do volume de negócios e 30,4% do EBITDA.

Os restantes 4% do volume de negócios respeitam à sub-holding Visabeira Participações.

"O Grupo Visabeira continua empenhado e focado no desenvolvimento e crescimento sustentado das suas atividades nos mercados internacionais, nomeadamente no europeu", refere a empresa, no comunicado.

"Com esse objetivo, o Grupo Visabeira, através da Constructel França, iniciou a sua operação em Itália com a aquisição da IEME, uma empresa que tem como principais atividades o projeto, a construção e a manutenção de redes de energia, com contratos com a ENEL há mais de 50 anos", acrescenta.

"A aquisição da IEME pela Constructel irá potenciar a consolidação dos contratos existentes no âmbito da energia e alargar a novas áreas de engenharia, em particular, atividades para a área das telecomunicações com enfoque na construção das redes de fibra ótica", adianta.

No que respeita à estratégia de consolidação no mercado belga, "merece destaque a aquisição da Modal, empresa com atividade complementar à Constructel junto à Proximus (Belgacom), que permite fortalecer a sua posição, passando, desta forma, a Constructel a ser o maior prestador de serviços para este operador de telecomunicações".

O grupo também conquistou, em consórcio com a Orange (France Telecom), um concurso com um volume de negócios estimado em 100 milhões de euros para a construção de rede de telecomunicações em fibra ótica na Martinica, a realizar nos próximos quatro anos.

No que respeita à indústria, a Visabeira salienta "os projetos desenvolvidos com o objetivo de potenciar a competitividade, por aumento de capacidade, diversificação e otimização da produção e inovações ao processo produtivo, com destaque para os projetos CerexCor e CristaLux nas áreas do grés, cristalaria e vidro, e DecorRia, na Ria Stone, que permitam alargar a oferta dos seus produtos".

O grupo aponta ainda "a redução em 2017 de 92 milhões de euros de financiamentos, prosseguindo-se a estratégia de desalavancagem reforçada em 2016, ano em que se verificou também uma diminuição de 62 milhões de euros, perfazendo uma redução acumulada em 2016 e 2017 de 154 milhões de euros".

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