Rebeldes do Sudão libertam sete pessoas sequestradas em março
A oposição armada leal ao ex-vice-presidente sudanês Riek Machar anunciou hoje a libertação de sete pessoas que foram sequestradas em finais de março na zona de Lanya e que são acusadas de "espiar para o Governo".
© Reuters
Mundo Oposição
Um porta-voz daquela organização, Lam Paul Gabriel, afirmou à agência de notícias espanhola EFE em Juba que os membros da Associação de Saúde no Sudão do sul foram libertados.
As sete pessoas foram entregues a uma delegação do Departamento de Coordenação Humanitária para a ONU numa zona fronteiriça entre o Sudão do Sul e o Uganda.
O mesmo porta-voz comentou que a libertação acontece "apesar de a oposição saber que dois deles trabalharam como espiões a favor do regime em Juba".
A oposição armada leal a Machar, exilado na África do Sul, assegurou no passado dia 11 de abril que tinha detido os sete trabalhadores humanitários após ter recebido a informação de que "expiavam para o Governo".
No passado dia 10 de abril, a ONU anunciou que um colaborador de uma organização católica morreu no norte do país durante um tiroteio contra o carro em que viajava.
Desde dezembro de 2003 foram mortos no Sudão do Sul cerca de 98 trabalhadores humanitários, de acordo com as últimas estatísticas da ONU.
O conflito no sul do Sudão eclodiu em dezembro de 2013 entre as forças do Presidente Salva Kiir, de etnia dinka, e as de Machar, da tribo Nuer.
Os dois lados chegaram a um acordo de paz em 2015 que levou à criação de um governo de unidade, mas em 2016 a violência reapareceu.
Um novo acordo de cessar-fogo entrou em vigor a 24 de dezembro, mas, desde então, tanto o governo como a oposição acusam-se mutuamente de ataques.
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