PSI20 segue em terreno negativo pressionado pelo setor energético
A bolsa de Lisboa segue em terreno negativo, entre uma Europa que negoceia em alta, com as ações do setor energético a pressionarem as negociações.
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Economia Mercado
Pelas 08:55 de Lisboa, o índice de referência, o PSI20, seguia a recuar 0,11% para os 5.471,46 pontos, com oito ações positivas, seis positivas e quatro inalteradas.
A variação do PSI-20 só foi conhecida hoje cerca de 40 minutos após a abertura da sessão, devido a uma falha técnica na Euronext, que esteve a impedir o cálculo das variações dos índices, segundo explica o 'site' do Jornal de Negócios. A Lusa tem tentado contactar a Euronext Lisbon, mas tal não foi possível até ao momento.
Do lado das perdas, as ações que mais perdiam eram as da EDP e da Sonae, que caíam 1,17% e 0,91% para 8,005 e 1,091 euros.
A EDP seguia a pressionar o índice, com uma desvalorização de 0,57% para 3,158 euros, seguida da Galp, com as ações a recuarm 0,41% para 15,77 euros.
Do lado dos ganhos, o BCP evitava maiores perdas do índice, com subidas 0,93% para 0,2826 euros, seguido da NOS, que avançava 0,62% para 4,906 euros.
A Jerónimo Martins estava inalterada nos 14,255 euros.
A bolsa de Lisboa seguia a contrariar o sentimento da maioria das congéneres europeias, que seguiam em alta, à exceção de Londres, com os olhos postos no conflito da Síria e em Washington, que prepara novas sanções contra a Rússia depois de Moscovo ter amparado o regime sírio de Bachar al-Assad no seu ataque com armas químicas na localidade de Duma em 07 de abril último.
Este ataque obteve resposta na última sexta-feira, quando os Estados Unidos, Reino Unido e França lançaram uma ofensiva conjunta para destruir posições de Bachar al-Assad relacionadas com o programa de armamento químico de Damasco.
Na União Europeia, os ministros dos Negócios Estrangeiros abordam a situação na Síria num Conselho, na sequência do referido ataque químico, bem como o acordo nuclear iraniano e as relações dos 28 com a Rússia.
A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de divisas de Frankfurt, a cotar-se a 1,2330 dólares, contra 1,2328 dólares no fecho de sexta-feira.
O barril de petróleo Brent, para entrega em junho, abriu hoje em baixa, mas a cotar-se a 71,85 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, menos 1% do que no encerramento da sessão anterior.
Em comunicado enviado à Comissão do mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Galp Energia anunciou que a produção de petróleo aumentou 18% no primeiro trimestre deste ano, num período marcado pela subida dos preços desta matéria-prima, que favoreceu este indicador.
Negativas estavam igualmente as ações dos CTT (que recuavam 1,65% para 2,98 euros) e as da Jerónimo Martins (que desciam 0,45% para 14,27 euros.
Do lado dos ganhos, as ações que mais subiam eram as da Mota Engil e as da Ibersol, que avançavam 2,34% e 1,74% para 3,50 e 11,70 euros.
A EDP seguia igualmente a negociar em terreno positivo, com as ações a avançarem 0,86% para 3,178 euros e o BCP subia 0,14% para 0,282 euros.
Lisboa seguia a contrariar a tendência das principais bolsas europeias, que estavam hoje em alta, acalmadas com a afirmação do presidente norte-americano, Donald Trump, de que a intervenção militar dos Estados Unidos na Síria pode não estar iminente.
A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de divisas de Frankfurt, a cotar-se a 1,2327 dólares, contra 1,2316 dólares no fecho de quinta-feira.
O barril de petróleo Brent, para entrega em junho, abriu hoje em baixa, mas a cotar-se a 71,98 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, menos 0,04% do que no encerramento da sessão anterior.
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