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Após caso de corrupção, popularidade de Shinzo Abe cai para mínimos

O índice de popularidade do primeiro-ministro japonês caiu mais de dez pontos, para o nível mais baixo desde que chegou ao poder em 2012, devido à sua implicação num caso de corrupção, indicam várias sondagens publicadas hoje.

Após caso de corrupção, popularidade de Shinzo Abe cai para mínimos
Notícias ao Minuto

07:22 - 16/04/18 por Lusa

Mundo Tóquio

A popularidade de Shinzo Abe caiu para 26,7%, de acordo com a sondagem da televisão Nippon TV.

O diário Asahi situa a aprovação do Governo nos 31%, o pior nível registado em mais de cinco anos de mandato de Abe, e muito abaixo do nível histórico de 65,7%, alcançado em abril de 2013.

Em março passado, o ministro das Finanças japonês admitiu a manipulação de documentos relacionados com a venda de um terreno do Estado, a um preço quase dez vezes inferior ao do mercado, a favor de uma instituição educativa privada com ligações a Abe e à mulher, Akie.

No fim de semana, cerca de 50 mil pessoas manifestaram-se em Tóquio contra o Governo de Abe e exigiram a demissão do primeiro-ministro, que apelidaram de "mentiroso". O número de participantes no protesto foi avançado pela organização.

O caso, conhecido em fevereiro do ano passado, manteve-se em segundo plano até à divulgação, no mês seguinte, de documentos falsificados, forçando o primeiro-ministro japonês a comparecer perante o parlamento, onde negou qualquer envolvimento seu e da mulher, quer na venda, quer na falsificação de documentos.

A alegada venda à Moritomo Gakuen, instituição que gerou polémica por promover ideias ultranacionalistas, transformou-se na pior crise para Abe e poderá pôr em perigo a reeleição, em setembro, para um terceiro mandato à frente do Partido Liberal Democrático (PDL).

Nesta situação de debilidade, Abe vai na terça-feira aos Estados Unidos para uma reunião de dois dias com o Presidente norte-americano, Donald Trump, sobre a política comum em relação à Coreia do Norte, antes das cimeiras previstas entre Pyongyang, Seul e Washington.

Observadores afirmaram esperar que Abe e Trump abordem a questão das taxas alfandegárias norte-americanas sobre o aço e o alumínio.

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