Polícia suicida-se com arma de serviço. Vai ser pedida uma investigação
Polícia prestava serviço na 1ª Esquadra de Investigação Criminal de Lisboa, na zona do Príncipe Real. Sindicato Unificado de Polícia vai pedir uma investigação à Procuradoria-Geral da República.
© Facebook/Polícia de Segurança Pública
País Tragédia
Carlos Pereira, de 44 anos, morreu, na madrugada deste domingo, na habitação onde vivia no Barreiro, distrito de Setúbal.
Ao que o Notícias ao Minuto apurou junto de fonte policial, o agente usou a arma de serviço para tirar a própria vida quando passava cerca de meia-hora das 00h00. Só este ano já é a terceira situação em que um agente da PSP se suicida.
Carlos Pereira era polícia há cerca de 20 anos e as primeiras informações não apontam para que estivesse a passar por algum problema conhecido.
Contactado pelo Notícias ao Minuto, o presidente do Sindicato Unificado de Polícia (SUP) revelou que já havia pedido uma reunião ao gabinete de psicologia da PSP para dar algum tipo de contributo com vista a terminar com este “flagelo”. No entanto, o pedido foi recusado.
“O chefe do gabinete telefonou-me e disse-me que a Direção Nacional da PSP lhe transmitiu a ordem de que não aceitasse o nosso pedido, pois se o SUP quisesse que pedisse essa reunião ao próprio diretor nacional”, revelou Peixoto Rodrigues, considerando que esta recusa “só vem demonstrar que afinal não existe independência no gabinete de Psicologia face à hierarquia”.
Indignado com esta situação, o sindicalista garantiu que vai pedir à “Procuradoria-Geral da República uma investigação aos suicídios na PSP”.
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