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PS e BE acompanham caso das alegadas adoções ilegais ligadas à IURD

PS e Bloco de Esquerda estão a acompanhar o caso das alegadas adoções ilegais de crianças portuguesas envolvendo a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), mas reservam as suas posições para mais tarde.

PS e BE acompanham caso das alegadas adoções ilegais ligadas à IURD
Notícias ao Minuto

07:00 - 23/03/18 por Lusa

Política Polémica

A Lusa questionou os partidos com representação parlamentar sobre as consequências que o parlamento deveria retirar da petição "Não Adoto este Silêncio", que reclama a discussão deste tema pela Assembleia da República e a constituição de uma comissão parlamentar de inquérito, na sequência de uma série de reportagens na TVI.

O CDS respondeu com uma proposta de criação de uma comissão técnica independente, mas os restantes partidos que responderam à pergunta da Lusa foram menos concretos, além de expressarem preocupação com este tema.

O Bloco de Esquerda considera, numa resposta escrita, que "os factos alegados no caso das adoções pela IURD, a confirmarem-se, são de uma enorme gravidade", dado que o "alegado esquema terá sido criado à margem e em violação da lei.

"Estando em curso uma investigação judicial", o BE "aguarda as conclusões da investigação" e "acompanha esta questão", bem como as "relacionadas com a legislação que regula a adoção e a proteção de menores".

Numa declaração à Lusa, o líder parlamentar do PS, Carlos César, afirmou que os socialistas decidirão o que fazer "quando estiver presente e agendado para discussão o relatório na sequência da petição em análise no parlamento".

O PCP informou não ter ainda uma posição acerca do assunto e PSD e PEV não deram ainda as suas respostas.

O caso das alegadas adoções ilegais de crianças portugueses por pessoas ligadas à Igreja Universal do Reino de Deus, com sede no Brasil, começou com uma série de reportagens na estação de televisão TVI, intituladas "Segredos dos Deuses".

Em janeiro, realizaram-se vigílias em vários pontos do país, incluindo uma frente à Assembleia da República, em Lisboa, em que se exigia a criação de uma comissão de inquérito sobre este caso, tendo-se recolhido milhares de assinaturas para a petição "Não Adoto esse Silêncio".

Essa petição, com mais de 4.000 assinaturas, foi aceite em fevereiro pelo parlamento, estando em curso, até inícios de abril, o prazo para ser produzido um relatório, a cargo da deputada do PSD Teresa Morais.

Depois disso, a petição é agendada para debate em plenário, que não é votada. Pode, ou não, ser acompanhada de iniciativas legislativas, projetos de lei ou de resolução, por exemplo, apresentadas pelas bancadas.

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