Rio já esclareceu com Santana comentário que "não vê como crítica"
O presidente do PSD disse hoje não ter entendido como uma crítica à direção social-democrata o recente comentário de Santana Lopes sobre falta de liderança, assumindo já ter esclarecido a questão com o seu adversário nas eleições diretas.
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Política PSD
A propósito das declarações de Pedro Santana Lopes, que no seu novo espaço de comentário na SIC Notícias disse que o presidente do PSD, Rui Rio, ainda não tinha inaugurado a liderança do partido, o presidente social-democrata rejeitou hoje ter interpretado a frase como uma crítica.
"Aquilo que interpretei não foi exatamente assim. O que interpretei daquilo que penso que o doutor Santana Lopes disse é que deveriam dar oportunidade a que eu pudesse inaugurar - que eu já inaugurei, mas é a visão dele - a liderança do PSD. A crítica não era para a direção nacional, era para quem internamente está mais apostado em destruir do que ajudar a construir. Interpretei assim e, aliás, o próprio já teve oportunidade de me explicar que era essa a ideia que queria transmitir", revelou.
Questionado pelos jornalistas portugueses à entrada para a reunião do Partido Popular Europeu, em Bruxelas, sobre se o novo secretário-geral do PSD, José Silvano, estaria imune a polémicas, Rui Rio reconheceu que, hoje em dia, "da forma como a política está, ninguém está imune a polémicas".
"Aquela velha máxima de quem não deve não teme, eu penso que hoje mesmo quem não deve tem de temer. Esta é uma transformação negativa na sociedade portuguesa", acrescentou.
O presidente social-democrata considerou ainda que "massacres" como aquele de que foi alvo o antigo secretário-geral Feliciano Barreiras Duarte não são "bons para a democracia".
"Houve demasiada crueldade em face àquilo que são as falhas que lhe imputaram", finalizou.
Na segunda-feira, o deputado José Silvano foi indicado como o novo secretário-geral do PSD, depois de, no domingo, Feliciano Barreiras Duarte ter anunciado a sua demissão de "forma irrevogável" ao presidente do partido, após uma semana de notícias sobre irregularidades no seu currículo e uma alegada falsidade na morada que indicou no parlamento.
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