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"Espero que Afrine caia esta tarde", afirmou Erdogan

O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, declarou hoje que espera que o exército tome o controlo de Afrine nas próximas horas, cidade onde as tropas turcas combatem as milícias curdo-sírias desde finais de janeiro.

"Espero que Afrine caia esta tarde", afirmou Erdogan
Notícias ao Minuto

10:36 - 14/03/18 por Lusa

Mundo Turquia

"Espero que Afrine caia esta tarde", disse o Presidente, num discurso transmitido pelo canal turco CNNTurk, e citado pela agência de notícias espanhola EFE.

Na terça-feira, o exército da Turquia já tinha anunciado que tinha cercado a zona central de Afrine: "O centro de Afrine está cercado", declarou o exército turco num comunicado citado pelos media turcos, no qual assegura ainda controlar "áreas de importância crítica" para a operação.

A Turquia combate ao lado de milícias sírias chamadas Exército Livre da Síria (ELS) contra as Unidades de Proteção do Povo (YPG), grupo aliado de Washington na luta contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI), mas que Ancara considera terrorista devido ao alegado vínculo com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), guerrilha curda na Turquia.

O porta-voz do Governo turco, Bekir Bozdag, declarou na segunda-feira que as forças armadas turcas tomaram o controlo de mais de metade da região de Afrine, no noroeste da Síria.

Na sexta-feira, Erdogan disse que as forças de Ancara poderiam entrar "a qualquer momento" na cidade, mas os observadores manifestaram preocupação com um eventual assalto direto à cidade, onde ainda se encontram milhares de civis.

Desde o início da operação, apelidada de 'Ramo de Oliveira', a Turquia diz ter perdido 43 soldados e "neutralizado", ou seja capturado o abatido, 3.393 combatentes curdos, número que não pode ser verificado de forma independente.

Segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), que tem uma vasta rede de fontes no terreno, 391 combatentes das YPG morreram em combate.

Mais de 205 civis morreram na operação, que já deixou mais de 16.000 deslocados, segundo a mesma fonte.

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