E depois da morte, o que dizem os seus genes?
A genética é a ferramenta ideal para se conhecer alguém a nível fisiológico. Investigadores garantem que tal não perde validade após a morte de um indivíduo.
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Lifestyle Genética
Após a morte de um ser humano, a variação a nível genético permite apontar de forma quase exata a hora em que o mesmo correu. Esta foi uma das conclusões a que chegou um grupo de investigadores, que publicou na Nature Communications o trabalho ‘Efeitos genéticos da expressão dos genes no tecidohumano.”
O objetivo da investigação foi analisar a variação genética em diversos tecidos humanos, no sentido de despistar possíveis doenças, assim como conhecer os efeitos da morte nestes mesmos tecidos.
Os efeitos e alterações verificados mostram que muitos dos genes sofrem alterações em diversos tecidos, após a morte, ainda que não com o mesmo intervalo de tempo. Ou seja, nos tecidos em que a resposta é mais tardia, os órgãos mantêm a função biológica que executavam em vida por mais tempo que outros, que se alteram de imediato.
Este é um dado relevante que não havia sido concluído em estudos anteriores, já que não se havia analisado todos os tecidos humanos, mas apenas os considerados mais específicos.
Das conclusões deste estudo, os investigadores ressalvam a importância de se caraterizar a função molecular de cada genoma humano (conjunto de cromossomas que compõe cada célula humana) bem como as suas variações. Algo difícil mas desafiador, como apontam os especialistas nas considerações finais.
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