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Coordenadora do Bloco insiste na nova lei de bases da saúde

A coordenadora do BE defendeu hoje uma nova lei de bases da saúde ao comentar o estudo que conclui que um em cada dez portugueses deixou no último ano de comprar medicamentos por falta de dinheiro.

Coordenadora do Bloco insiste na nova lei de bases da saúde
Notícias ao Minuto

14:22 - 06/03/18 por Lusa

Política Catarina Martins

"O trabalho proposto para uma lei de bases da saúde é essencial, não devemos perder mais tempo para avançar", afirmou Catarina Martins aos jornalistas, comentando o estudo Índice de saúde sustentável 2017, feito pela NOVA Information Management School (NOVA-IMS), da Universidade Nova de Lisboa.

Para a líder bloquista, o acesso à saúde "é fundamental, nomeadamente a questão do fim das taxas moderadoras, no apoio ao transporte de doentes de forma gratuita e também no acesso a medicamentos".

"Não há acesso à saúde quando se tem que pagar pelo acesso à saúde", concluiu.

O estudo da Universidade Nova estima que um em cada dez portugueses deixou no último ano de comprar medicamentos prescritos pelo médico por falta de dinheiro, um valor que baixou relativamente a 2016.

Por outro lado, este estudo permite, segundo os seus autores, conclui que os portugueses faltaram a mais de meio milhão de consultas nos hospitais públicos no ano passado por causa dos custos dos transportes.

Em janeiro, em Coimbra, foi apresentado um livro, "Salvar o SNS -- uma nova Lei de Bases da Saúde para defender a Democracia", da autoria de António Arnaut, um histórico do PS e considerado o "pai" do SNS, e João Semedo, médico e ex-coordenador do Bloco de Esquerda.

Na cerimónia, em 18 de janeiro, o primeiro-ministro, António Costa, abriu a porta à discussão de uma lei de bases, dizendo tratar-se de uma boa altura para se fazer uma reflexão sobre o Serviço Nacional de Saúde.

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