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Poluição do Tejo "não é obra e graça do Espírito Santo"

Joaquim Jorge defende Arlindo Marques, “guardião do Tejo”, autor da última denúncia conhecida à Celtejo. "O Governo e o Presidente da República devem tomar uma posição", considera ainda.

Poluição do Tejo "não é obra e graça do Espírito Santo"
Notícias ao Minuto

12:20 - 06/03/18 por Filipa Matias Pereira

Política Joaquim Jorge

A poluição no rio Tejo tem marcado pontualmente a atualidade nacional. E a gravidade da situação leva Joaquim Jorge a refletir sobre o tema, saindo em defesa de Arlindo Marques, “guardião do Tejo”.

A poluição no principal rio que atravessa a cidade de Lisboa tem chamado a atenção dos especialistas desde 2015. E a última denúncia foi feita por Arlindo Marques, “com registo de vídeo e divulgação nas redes sociais”, onde são demonstradas “descargas" poluentes que “ cobriram as águas do Tejo com espuma tóxica”, lembra o comentador.

Na sequência dessa denúncia, a Celtejo, principal visada, exige a Arlindo uma indemnização de 250.000 euros – um valor “incomportável para um comum cidadão que viva do seu salário”, defende o fundador do Clube dos Pensadores.

Foi aberto “um crowdfundingpara ajudar Arlindo Marques a recorrer por via judicial. Mas “o prazo aproxima-se do fim e as doações feitas até agora não chegam, nem sequer a metade da verba necessária para se defender”.

Face a estas circunstâncias, o biólogo, num texto enviado à redação do Notícias ao Minuto, afirma perentoriamente que “este país não é para gente séria”: “A Celtejo tem imenso dinheiro” e o facto de ser “defendida por bons advogados intimida e faz pressão a um pigmeu a nível monetário, mas um gigante nesta nobre causa que defende toda a gente que vive nas margens do Tejo”.

Acredita Joaquim Jorge que “todos os portugueses deveriam ajudar à defesa de Arlindo Marques, via Estado português com os nossos impostos”. Além disso, frisa ainda que não “chega ter boas testemunhas como o juiz Carlos Alexandre, é preciso ‘money’, a palavra que comanda a vida, infelizmente. Os valores, a ética, o respeito pelos outros e a legalidade não contam para nada”.

A poluição, recorda, “não foi obra e graça do Espírito Santo”. Por tudo isto, “o Governo e o Presidente da República devem tomar uma posição. Neste diferendo não pode vencer o mal e quem tem dinheiro, mas [antes] o bem e quem tem valores, para bem do rio Tejo”.

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