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Empregabilidade jovem? "O que pode ser feito é o que está a ser feito"

Para o ministro do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, tudo o que pode ser feito para melhorar os indicadores da empregabilidade jovem está a ser realizado pelo Estado.

Empregabilidade jovem? "O que pode ser feito é o que está a ser feito"
Notícias ao Minuto

11:05 - 27/02/18 por Filipa Matias Pereira

Política Vieira da Silva

O desemprego, os empregos precários, os contratos irregulares e os baixos salários fazem com que seja "muito difícil" um jovem conseguir suportar os custos de habitação. Estas são algumas das conclusões de um estudo da Cáritas Europa divulgado hoje.

Em breves declarações aos jornalistas na Culturgest, o ministro do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social manifestou-se em relação aos resultados do estudo, defendendo que “o que pode ser feito é o que está a ser feito, nomeadamente melhorar a situação no plano da educação”.

No entendimento de Vieira da Silva, há “um conjunto de indicadores que mostra claramente que tem havido evolução positiva para jovens. O emprego desta faixa etária tem crescido mais que o emprego global e este, por sua vez, tem evoluído positivamente também ao longo dos últimos anos”.

Aliás, acrescenta o ministro, “o número de jovens que estão fora da formação profissional continua a cair e atingiu o valor mais baixo registado nos inquéritos do INE. Além disso, os dados mais recentes apontam, inclusive, para uma redução dos indicadores do abandono escolar precoce. E esta é uma variável-chave. Não existe uma melhoria sustentável da nossa juventude se não nos aproximarmos rapidamente de valores que constam das metas europeias nesta matéria. Um jovem que abandone a escola antes dos 12 anos de escolaridade obrigatória tem – e terá – inevitavelmente maiores dificuldade na sua integração num percurso de realização profissional e familiar”.

Vieira da Silva aproveitou ainda a oportunidade para relembrar que os objetivos no domínio da empregabilidade “estão associados a uma questão-chave: a família. Hoje, as mulheres jovens têm filhos em idades bem mais tardias e isso constitui um dos fatores que explica a queda tão intensa da natalidade”.

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