Governo diz estar empenhado em corrigir desequilíbrios económicos
O Ministério tutelado por Mário Centeno emitiu um comunicado, esta sexta-feira, depois de ter sido divulgado o 6.º relatório de avaliação pós-programa de ajuda externa pelo FMI, onde destaca que o crescimento da economia portuguesa está a convergir com o da UE.
© Reuters
Economia Relatório
Em resposta ao 6.º relatório de avaliação do Fundo Monetário Internacional (FMI), o Governo diz estar "firmemente empenhado na correção dos desiquilíbrios económicos" e salienta que a economia portuguesa está novamente a convergir com a União Europeia (UE).
Num comunicado enviado às redações, o gabinete do Ministério das Finanças destaca que o Governo irá apoiar-se na "implementação do Programa Nacional de Reformas, orientado para aumentar o crescimento potencial da economia e assegurar um crescimento sustentável e inclusivo".
No 6.º relatório da missão pós-programa de ajuda externa, o FMI apontou melhorias à economia portuguesa, mas também deixou alguns alertas. Isto porque, apesar das "melhorias no curto prazo", a economia portuguesa continua a ser penalizada por "importantes legados da crise", como os elevados 'stocks' de dívida pública e privada, que continuam a ser "fontes de vulnerabilidade".
No mesmo relatório, o FMI pede prudência ao Governo no aumento dos salários, avisando que subidas permanentes na despesa pública podem reduzir a margem de adaptação do país numa situação de crise, e defende menos taxas reduzidas de IVA.
Por outro lado, para aumentar o potencial de crescimento da economia e a resiliência a choques económicos, o FMI defende que são necessárias mais reformas estruturais, investimento e produtividade.
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