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Do Alaska para Portugal. É preciso lã para perucas de meninos com cancro

O sorriso das crianças que recebem estas perucas é impagável e este projeto tem tudo para continuar a crescer.

Do Alaska para Portugal. É preciso lã para perucas de meninos com cancro
Notícias ao Minuto

07:30 - 25/02/18 por Inês André de Figueiredo

País Solidariedade

Tudo começou no Alaska, com um projeto iniciado pela enfermeira Holly que tinha como objetivo deixar as crianças felizes com perucas de lã quando a falta de cabelo se torna um motivo de tristeza. Mas a ‘viagem’ da ideia até Portugal foi rápida e está a deixar o IPO de Lisboa repleto de sorrisos.

Cláudia Coelho foi alertada por uma antiga professora que havia um projeto perfeito para si. E assim foi. A página ‘Hand Made by Me Lau’ foi ‘transformada’ num mundo de perucas coloridas e está a captar as atenções de muitas pessoas solidárias.

A responsável pelo projeto em Portugal explica que “não há dinheiro”, apenas solidariedade. “Ainda ontem recebi de Beja uma caixa dos CTT cheia de novelos de lã e uns apliques. As pessoas conhecidas e desconhecidas têm enviado lãs e gorros, só porque sim! Extraordinário! E porque não conduzo, ‘uso’ o meu filho mais velho, que está no Curso de Fuzileiros, para ao fim de semana ir de lés a lés buscar as doações de materiais”, conta em declarações ao Notícias ao Minuto.

As primeiras perucas começaram a ser feitas em dezembro de 2017 e foram concluídas em janeiro deste ano. Há duas senhoras que se dedicam a fazer os gorros e, depois, Cláudia trata de fazer as perucas nascer a partir desses mesmos gorros. Um trabalho em equipa, portanto.

Depois de os gorros estarem feitos, “faço as perucas sozinha e depois de toda a gente dormir lá por casa, prioridades e ordenação do território”, brinca.

E se fazer dá gosto, entregar as perucas aos meninos doentes oncológicos é inigualável. “Olhe, nem consigo descrever. Esta semana quando lá estive, na terça-feira, havia uma pequenita que jamais me irei esquecer dela! Queria todas e ria, ria a tirar fotografias!”, recorda, acrescentando que a iniciativa “tem sido um sucesso. Vale tudo para lhes arrancarmos grandes sorrisos”, remata.

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