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Catalunha: Detidos 12 ativistas que impediam entrada no Tribunal Superior

A polícia catalã deteve hoje em Barcelona 12 ativistas dos Comités de Defesa da República (CDR) que bloqueavam a entrada do Tribunal Superior de Justiça da Catalunha para exigir a liberdade dos independentistas presos.

Catalunha: Detidos 12 ativistas que impediam entrada no Tribunal Superior
Notícias ao Minuto

10:18 - 23/02/18 por Lusa

Mundo Mossos d'Esquadra

Os detidos faziam parte de um grupo inicial de cerca de 80 pessoas, algumas das quais se tinham acorrentado às portas do edifício, enquanto outras se manifestavam nas escadarias impedindo o acesso ao edifício, segundo fontes dos Mossos d'Esquadra (polícia regional) citadas pela agência Efe.

Os independentistas convocados pelos CDR estavam sentados numa atitude de resistência pacífica e reclamavam a libertação do que consideram ser "prisioneiros políticos" detidos como medida cautelas pela justiça espanhola na sequência do processo separatista ilegalizado.

Os CDR são grupos de cidadãos, criados em 2017, com o objetivo inicial de facilitar o referendo de independência da Catalunha, que se realizou em 01 de outubro de 2017 e que foi suspenso pelo Tribunal Constitucional espanhol.

Depois desse ato eleitoral adotaram o novo objetivo de lutar pelo cumprimento do resultado, favorável à secessão, e pela proclamação da República catalã, sendo apoiados por diversas organizações de esquerda separatista, principalmente pela Candidatura de Unidade Popular (extrema-esquerda antissistema).

O "processo" de independência da Catalunha foi interrompido em 27 de outubro de 2017 quando o Governo central espanhol decidiu intervir na Comunidade Autónoma, nomeadamente através da dissolução do parlamento regional, a destituição do executivo regional e a convocação de eleições regionais que se realizaram a 21 de dezembro último.

Neste momento há quatro independentistas detidos à espera da conclusão da fase de instrução do processo judicial, entre eles o ex-vice-presidente do Governo catalão Oriol Junquera e seis fugidos à justiça na Bélgica (cinco) e na Suíça (um), entre eles o ex-presidente Carles Puigdemont.

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