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Portugal emite dívida de curto prazo com taxas negativas recorde

Decorreu esta quarta-feira um duplo leilão de dívida de curto prazo e, tanto a três meses como a 11 meses, o IGCP conseguiu os juros mais negativos de sempre.

Portugal emite dívida de curto prazo com taxas negativas recorde
Notícias ao Minuto

10:59 - 21/02/18 por Beatriz Vasconcelos com Lusa

Economia Leilão

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) foi ao mercado, esta quarta-feira, emitir Bilhetes do Tesouro (BT) com maturidade a três e a 11 meses. Neste duplo leilão, Portugal voltou a financiar-se com juros negativos. 

Segundo a página da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) na agência Bloomberg, a 11 meses foram colocados 800 milhões de euros em Bilhetes do Tesouro (BT) à taxa de juro média de -0,393%, de novo negativa e inferior à registada em 18 de outubro de 2017, quando foram colocados 950 milhões de euros à taxa de juro média de -0,325%.

A três meses foram colocados 300 milhões de euros em BT à taxa média de -0,417%, mais negativa do que a verificada também em 18 de outubro, quando foram colocados também 300 milhões de euros a -0,389%.

“Portugal continua a emitir dívida de curto prazo junto aos mínimos histórico, mas mesmo assim as taxas portuguesas são mais atrativas quando comparadas com as taxas das dívidas europeias de curto prazo. Estamos a começar o ano a emitir a taxas negativas, à semelhança do que aconteceu em 2017, ano em que todas as emissões de Bilhetes do Tesouro foram feitas a taxas negativas. São boas notícias para o custo médio da dívida portuguesa", refere Filipe Silva, diretor da gestão de ativos do Banco Carregosa. 

O IGCP tinha anunciado a realização de dois leilões de BT com maturidades em 18 de maio de 2018 (três meses) e 18 de janeiro de 2019 (onze meses), com um montante indicativo global entre 1.000 milhões e 1.250 milhões de euros.

Esta é a segunda vez este ano que o IGCP vai ao mercado para emissões de curto prazo, sendo que até ao final do trimestre estão previstos mais dois leilões de BT.

Segundo o Programa de Financiamento de 2018, a agência liderada por Cristina Casalinho conta lançar os dois leilões de BT em 21 de março, a seis meses e a um ano, com um montante indicativo global entre 1.250 milhões e 1.500 milhões de euros.

[Notícia atualizada às 11h20]

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