"Discurso de Rio não foi galvanizante. Ele não é uma pessoa galvanizante"
Miguel Sousa Tavares deu aquela que é a sua opinião a propósito do 37.º Congresso do Partido Social-Democrata que se realizou, entre sexta-feira e domingo, no Centro de Congressos de Lisboa.
© Global Imagens
Política Miguel Sousa Tavares
"O discurso de Rui Rio não foi galvanizante, mas ele também não é uma pessoa galvanizante”. É desta forma que Miguel Sousa Tavares começou por descrever o arranque do antigo autarca como líder do PSD.
No seu comentário semanal nos estúdios da SIC, em Carnaxide, o escritor afirmou que Rui Rio ficou “notavelmente aquém” no que ao “enunciar das reformas” diz respeito, pois o comentador considera que “é preciso começar a avançar já”.
“Não digo com projetos de lei, mas que diga quais são as linhas de orientação em que ele aposta. [Rui Rio] tem que ter algumas ideias novas, porque senão esta discussão vai levar dez anos e nós não temos dez anos para fazer as reformas que o país precisa”, avisou.
Ainda sobre aquele que é o novo líder do PSD, Sousa Tavares sublinhou que “como chefe do maior partido da oposição, Rio já devia ter marcado algumas linhas obrigatórias ao Governo”.
Dando um exemplo, o comentador disse, a propósito dos incêndios, que Rui Rio já deveria ter dito que o “Governo se devia demitir se acontecer [no verão] algo de longe parecido” com a tragédia do ano passado.
“Mas foi tudo muito vago, muito difuso. Parece que já não há urgência em coisa nenhuma”, rematou Sousa Tavares.
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