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Caso dos emails: Auditoria aponta ações "de risco" de Luís Bernardo
"Encaminhamentos dos emails institucionais" avançado como possível causa da fuga.
© Global Imagens
Desporto Benfica
O blogue mercadodebenfica, que tem divulgado trocas de mensagens entre vários elementos da estrutura do Benfica, publicou, esta segunda-feira, o resultado da auditoria pedida pelo clube da Luz à génese do chamado ‘caso dos emails’.
O documento refere que “não foi possível determinar para além de qualquer dúvida o processo de exfiltração da informação”, mas aponta como “hipótese mais provável” o “comprometimento de contas de email e a utilização das mesmas para obter e exfiltrar a informação”.
“Embora não tenha sido possivel determinar, através de evidências, a forma como foi feito o acesso ao email, foram identificados alguns comportamentos de risco que podem ter permitido esse mesmo acesso”, pode ler-se no ficheiro, que descreve, de forma mais contundente, o caso de Luís Bernardo, diretor de comunicação dos encarnados.
“Foi detetada através da análise da informação em cache do computador de Luís Bernardo, que existiam encaminhamentos dos emails institucionais para a sua conta pessoal. Esta prática foi-nos também confirmada pelo próprio utilizador aquando da entrevista. Este encaminhamento compromete em grande medida quaisquer soluções técnicas que possam ser implementadas para proteger a informação sensível da instituição, uma vez que os emails deixam de estar dentro da sua infraestrutura . A potenciar ainda mais o risco desta prática está o facto de, tal como nos foi reportado, existirem terceiros a ter conhecimento da password do email pessoal de Luís Bernardo”, aponta.
“Numa última consideração relevante para todas as eventuais fugas de informação investigadas em que as palavras passes não foram reveladas por leaks, não deve ser descurada a hipótese de o acesso ter sido com acesso privilegiado aos servidores onde se encontrava alojado o email, dada a diversidade de contas que seria necessário comprometer para ter acesso à informação tornada pública. Apesar de não se ter provado que foi esse o vetor de exfiltração de informação, o fator humano continua a ser o elo normalmente mais fraco em termos de segurança da informação”, conclui.
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