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“Com Rio as coisas vão mudar. Não é conotado com todo o tipo de cortes"

No dia em que arranca o Congresso do PSD, o fundador do Clube dos Pensadores salienta que o partido começa hoje a sua mudança. "É tempo" agora, sustenta, "de clarificação e passar o testemunho de um PSD sofrido e ligado à austeridade para um PSD sonhador, aberto à sociedade".

“Com Rio as coisas vão mudar. Não é conotado com todo o tipo de cortes"
Notícias ao Minuto

13:24 - 16/02/18 por Tiago Miguel Simões

Política Joaquim Jorge

Está por horas o arranque do 37.º Congresso do PSD. Pedro Passos Coelho despede-se da liderança dos social-democratas, levando com ele o “fardo” que representam os anos da troika e da austeridade. Pelo menos assim espera Joaquim Jorge, o fundador do Clube dos Pensadores (CdP).

“Hoje inicia-se o Congresso do PSD e no horizonte uma nova liderança, um novo estilo e com Rui Rio: um austero que nada teve que ver com a troika e os anos de aperto brutal para os portugueses. Desse anátema, o PSD vai-se livrar. Era um fardo enorme que o PSD trazia às costas”, começou por dizer ao Notícias ao Minuto.

Já com Rui Rio, acredita, "as coisas vão mudar, pois não está conotado com todo o tipo de cortes. (...) não liga a quem o tenta condicionar e dizer o que tem que fazer. Está a procurar arrumar a casa e a fazer pontes em vez de paredes. O que é muito importante para o seu futuro e futuro do PSD”, sublinha o biólogo, confiante de que o antigo autarca da Invicta pode levar o partido a bom porto, esmiuçando depois as ‘jogadas’ de Rio para este novo PSD.

Ao convidar Pedro Santana Lopes para ser o número um da sua lista, ao Conselho Nacional está a dar um sinal de tolerância e respeito para com o seu adversário. A escolha de Fernando Negrão para liderar o Grupo Parlamentar é inteligente e sensata sem hostilizar Hugo Soares e os deputados que o elegeram. Mas, pelo que me parece, será integrador para com os genuínos apoiantes de Pedro Santana Lopes e duro para os oportunistas e trânsfugas que só pensam nos seus lugares e mais nada”, afirma, deixando um recado: “Para esses este é outro PSD”. 

O biólogo e professor ressalva também ainda a importância desta separação “do trigo do joio” que está prestes a acontecer dentro do partido para os portugueses “puderem acreditar e votar no PSD no futuro”. Mas avisa que "se tudo mudar para ficar tudo na mesma, é um mau sinal”.

Neste fim de semana, remata Joaquim Jorge, a palavra de ordem será o futuro. É “tempo de clarificação e passar o testemunho de um PSD sofrido e ligado à austeridade para um PSD sonhador, aberto à sociedade”, reitera o fundador do Clube dos Pensadores que embora acredite que Rio colocará o PSD à sua imagem, sabe também que “não tem muito tempo para ser posto à prova: eleições europeias em maio de 2019, eleições regionais na Madeira em 2019 (setembro/outubro)”, avisa, esclarecendo que a verdadeira “prova de fogo” são “as eleições legislativas 2019 (setembro/outubro) em que disputará o acesso a primeiro-ministro com António Costa”, explica Joaquim Jorge. 

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