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António Costa admite "desagradável surpresa" com défice da Madeira

O PS e o primeiro-ministro apontaram hoje a "desagradável surpresa" do défice orçamental da Região Autónoma da Madeira, "único governo do PSD que resta em Portugal".

António Costa admite "desagradável surpresa" com défice da Madeira
Notícias ao Minuto

18:10 - 14/02/18 por Lusa

Política Debate

Já no final do debate quinzenal com o primeiro-ministro, na Assembleia da República, em Lisboa, o líder da bancada parlamentar socialista, Carlos César, apontou o facto de o défice da Madeira ser "sete vezes" mais alto do que o dos Açores, região governada pelo PS.

O PSD não devia "estar preocupado com os resultados e as contas" do Governo de António Costa, mas sim com "o único governo do PSD que resta em Portugal", na Madeira.

A região liderada pelo PSD, num governo presidido por Miguel Albuquerque, afirmou César, "atingiu um défice de pelo menos sete vezes mais" do que o dos Açores, e deixa "faturas para pagar".

Na resposta, António Costa reconheceu que existe essa "desagradável surpresa" do défice madeirense e que só não terá "consequências negativas" para o país devido ao bom comportamento da Região Autónoma dos Açores e das autarquias para o défice do Setor Público Administrativo.

O "desempenho orçamental do Governo da Madeira penalizou em uma décima o défice do setor público administrativo", mas, "felizmente a prudente execução financeira do Governo dos Açores e da maioria das autarquias locais" faz com que não existam "consequências negativas", acrescentou.

O país, afirmou Costa, perante os sonoros protestos da bancada do PSD, "nada fica a dever" à Madeira no controlo do défice.

Para o primeiro-ministro, o PSD "não se poderá congralutar com a verificação de todos os demónios que imaginou, que desejou e que não vão acontecer", numa referência ao "diabo" que o líder social-democrata em funções, Pedro Passos Coelho, sobre eventuais problemas económicos para o país após a entrada em funções do executivo do PS.

Minutos antes, o líder parlamentar socialista havia dito que o PS aprendeu "com os desequilíbrios orçamentais do passado".

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