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Justiça? "Casos nasceram propositadamente para me atingir politicamente"

O antigo primeiro-ministro comentou os casos em que o seu nome está envolvido numa entrevista cedida ao É Apenas Fumaça e BAGABAGA STUDIOS.

Justiça? "Casos nasceram propositadamente para me atingir politicamente"
Notícias ao Minuto

14:15 - 14/02/18 por Inês André de Figueiredo

Política José Sócrates

Na entrevista de José Sócrates ao É Apenas Fumaça e BAGABAGA STUDIOS, o antigo primeiro-ministro foi confrontado com os processos judiciais em que surge o seu nome e realçou que todos “são casos que nasceram propositadamente para [o] atingir politicamente”.

“O caso Freeport foi construído, planeado e concebido no gabinete do primeiro-ministro Santana Lopes com um único objetivo: atingir ou criar um caso ou processo contra o líder da oposição”, assegurou.

Para lá de Santana Lopes, Sócrates acusou ainda Cavaco Silva: “Um Presidente da República concebe um plano para acusar o primeiro-ministro de o andar a espiar e escutar no Palácio de Belém”.

Relativamente à Operação Marquês, o antigo líder socialista garantiu que foi preso sem haver provas. “Vamos prendê-lo logo, como fizeram, sem provas, para investigar. Detiveram-me, prenderam-me e dizem-me que a investigação sobre a corrupção ainda agora ia começar”, recorda.

“Tanto inventaram até terminar no Ricardo Salgado e no BES com o único e objetivo de empurrar o BES como se eu tivesse sido membro do Governo quando o BES foi à falência”, argumentou o antigo governante.

Na mesma entrevista, José Sócrates defendeu-se também no que toca ao caso da TVI e do noticiário conduzido por Manuela Moura Guedes.

Ao longo de duas horas, o antigo primeiro-ministro abordou ainda outros temas, desde energias renováveis, a questões florestais, passando pelo governo que liderou, considerando que "em 2005 foi a última vez que país teve um projeto de desenvolvimento".

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