"Todos os anos 400 crianças e jovens são diagnosticadas com cancro"
A diretora geral da fundação Rui Osório de Castro, uma instituição dedicada ao apoio de crianças com cancro e seus familiares, ressalva a importância de não esquecer o cancro pediátrico
País Cristina Potier
O cancro “continua a ser a primeira causa de morte não acidental na população infanto-juvenil”, faz saber a fundação Rui Osório de Castro, uma instituição dedicada ao apoio de crianças com cancro e seus familiares.
Por isso, e de forma a lembrar o Dia Internacional da Criança com Cancro, que se assinala amanhã (dia 15), a Fundação relembra os”grandes progressos a nível do diagnóstico e tratamento” mas também a importância de não desvalorizar o tema. “Por representar apenas 1% do total de casos registados da doença oncológica nacional, o cancro pediátrico é muitas vezes esquecido” refere Cristina Potier.
“Em 2017 notou-se uma preocupação acrescida com o tema, estando presente por diversas vezes nos debates da Assembleia da República, o que representa esperança para todos os que trabalham nesta área”, acrescenta a diretora da instituição.
No comunicado, enviado as redações, a Fundação Rui Osório Castro afirma que “todos os anos, cerca de 400 crianças e jovens portugueses são diagnosticados com cancro, representando 400 famílias confrontadas com esta realidade”. Por isso, e para promover a discussão de temas relacionados com a oncologia pediátrica, a fundação organiza o quarto Seminário e Oncologia Pediátrica que se realizará no Hospital Pediátrico de Coimbra, dia 24 deste mês.
À parte disso, Cristina Potier realça a importância de medidas regulamentares para a doença. “Entre as medidas discutidas destaco o Decreto-Lei 53/2017 que cria e regula o registo oncológico nacional, onde se inclui o pediátrico. A aplicação desta norma permite-nos obter dados atempados e com qualidade do que é a realidade da oncologia pediátrica em Portugal”, continua a responsável.
“Além deste aspeto, foram também publicadas várias resoluções da Assembleia da República – 22 a 26/2018 – que resultam de recomendações ao governo para tomada de medidas regulamentares na área da oncologia pediátrica. Estas visam cuidados prestados na área e também, através de apoios diversos, facilitar esta fase da vida destas crianças e das suas famílias. Acreditamos que este ano estas medidas vão ser colocadas em prática”, conclui a diretora geral da fundação.
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