Medidas de coação de Rui Rangel e Fátima Galante sabem-se na quarta-feira
Os juízes desembargadores são arguidos no âmbito da Operação Lex.
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País Operação
Depois dos interrogatórios de Rui Rangel e Fátima Galante que começaram ontem, quinta-feira, no âmbito da Operação Lex, onde ambos os juízes desembargadores se remeteram ao silêncio, esperava-se que hoje estivessem presentes no Supremo Tribunal de Justiça. Contudo, este segundo dia está a decorrer sem que ambos tenham comparecido.
À saída do tribunal, João Nabais, advogado de Rui Rangel, frisou: "foi dado prazo para nos pronunciarmos - até segunda-feira - e está marcada uma sessão para quarta-feira à tarde, às 17 horas, para a comunicação da decisão do senhor conselheiro [sobre as medidas de coação]".
A proposta do Ministério Público "é uma proposta, não uma decisão final", mas a defesa está impedida de revelar o que quer que seja.
Em causa estão precisamente as medidas de coação a aplicar aos juízes desembargadores que, dado o seu estatuto de magistrados, não podem ser privativas de liberdade.
As defesas frisaram ainda que "são independentes, o que não quer dizer que os advogados não conversem, e não deve ser entendido como concertação de defesas", segundo assegurou o advogado de Fátima Galante.
[Notícia atualizada às 11h48]
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