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Quais são os setores que mais empregam em Portugal?

Segundo dados do INE, o setor que mais emprega em Portugal é o das indústrias transformadoras. A este propósito, o Notícias ao Minuto foi perceber como se vive este momento de forte contratação na área... e há algumas contradições.

Quais são os setores que mais empregam em Portugal?
Notícias ao Minuto

08:00 - 09/02/18 por Beatriz Vasconcelos

Economia Mercado

A taxa de desemprego está em valores mínimos de vários anos, tendo-se fixado em 8,9% em 2017, mas os vínculos precários continuam a ter um peso elevado na sociedade. Porém, há determinados setores da economia portuguesa cuja contratação tem vindo a aumentar. É o caso das industrias transformadoras, setor que mais empregou no ano de 2017.

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE), na quarta-feira, estavam empregados mais de 803 mil indivíduos na área das indústrias transformadoras no final de 2017, o que compara com pouco mais de 777 mil indivíduos em 2016.

Entre os setores que mais empregam, destaque ainda para o comércio grossista, retalhista e de reparação de veículos, o setor das atividades de saúde humana e apoio social, o da educação e a área do alojamento e restauração. No total, estes setores representam quase metade da população empregada.

Quem mais emprega

A este propósito, o Notícias ao Minuto falou com Miguel Ângelo Pinto, coordenador do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Norte (Site-Norte), para perceber como está a ser vivido este impulso de crescimento no setor.

“Nota-se que as empresas estão a contratar trabalhadores, devido ao investimento (…) Mas também há instabilidade, porque os salários permanecem baixos, há precariedade e a qualidade do emprego não é boa”, referiu Miguel Ângelo Pinto e acrescentou: “Há empresas de renome do nosso setor em que mais de 50% dos trabalhadores são temporários”.

O responsável considera que grande parte deste problema se deve às empresas de contratação temporária, que “até na altura da crise faturavam milhões”.

Porém, salientou que este é também um bom momento para o setor - que bateu recordes de lucros e exportações no ano passado - ao nível da mão-de-obra jovem. “Estamos a falar de uma juventude que é a mais bem preparada de sempre”, referiu Miguel Ângelo Pinto, destacando as habilidades dos mais jovens ao nível do domínio das novas tecnologias.

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