Supremo espanhol mantém prisão de Jordi Sánchez
Número dois da lista de Carles Puigdemont tinha pedido, em janeiro, para ficar em liberdade. Juiz Pablo Llarena continua a encontrar indícios de reincidência para conduzir o processo independentista e, por isso, mantém Sánchez na prisão.
© Reuters
Mundo Catalunha
O juiz do Supremo Tribunal espanhol, Pablo Llarena, decidiu esta terça-feira manter a prisão do deputado e ex-presidente da Assembleia Nacional Catalã Jordi Sánchez .Semelhante decisão foi também aplicada ao ex-conselheiro Joaquim Forn.
A decisão foi fundamentada devido ao facto de Llarena considerar que existe risco de os detidos voltem a cometer ilegalidades. Para além disso, o juiz condenou o facto de Sánchez manter o apoio a Carles Puigdemont, líder do Juntos pela Catalunha que continua exilado em Bruxelas, na expectativa de conseguir formar governo.
Além disso, a justiça espanhola considera que “existem novos elementos de suporte” relativamente à atuação da Assembleia Nacional Catalã nomeadamente no que diz respeito à “mobilização cidadã como elemento estratégico para conseguir a independência”.
Na decisão tomada esta terça-feira, o magistrado referiu-se ainda a várias intervenções públicas das associações separatistas com o objetivo de promover a independência da Catalunha, ”tendo Sánchez chegado a afirmar que falava em nome do ex-presidente Puigdemont e dos partidos Partido Democrático da Catalunha (PdeCAT), Esquerda Republicana da Catalunha (ERC) e a Candidatura de Unidade Popular (CUP)”.
Em janeiro, Jordi Sánchez, que é o número dois da lista de Puigdemont, pediu para ficar em liberdade, assegurando que pretendia prosseguir com a independência da Catalunha através de vias constitucionais, abandonando a unilateralidade. Apesar disso, o ex-líder da Assembleia Nacional Catalã garantiu que mantém as suas convicções. Os argumentos apresentados, contudo, não chegaram para convencer Pablo Llarena.
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